No Ano Santo de 2025, a Igreja Católica celebrará a canonização de nove novos santos. Entre eles estão jovens, leigos, missionários e mártires que viveram o ordinário com fé extraordinária. Eles são de vários lugares diferentes: Itália, Venezuela, Papua-Nova Guiné, Armênia e Equador. Todos serão oficialmente inscritos no Álbum dos Santos pela decisão do Papa Leão XIV, em dois momentos solenes do calendário litúrgico.
Em 7 de setembro de 2025, serão canonizados dois nomes muito queridos por jovens católicos do mundo inteiro: o beato Carlo Acutis, conhecido como o “ciberapóstolo da Eucaristia”, e o beato Pier Giorgio Frassati, jovem italiano que unia espiritualidade e engajamento social. A cerimônia será realizada na Praça São Pedro e deve atrair milhares de peregrinos.
Já no dia 19 de outubro de 2025, outros sete serão elevadas aos altares:
Essas canonizações foram definidas pelo Papa Leão XIV em seu primeiro consistório público (reunião formal de cardeais da Igreja Católica, convocada pelo Papa, para deliberar sobre assuntos importantes da Igreja), realizado em junho no Vaticano. Com elas, o Pontífice reconhece formalmente a santidade de pessoas que, em diferentes contextos e culturas, testemunharam a fé com amor, coragem e entrega total a Deus.
A canonização é o ato pelo qual a Igreja declara, com autoridade, que uma pessoa está no Céu e pode ser publicamente venerada como santo ou santa. O caminho até esse reconhecimento é longo e exige a comprovação de virtudes heroicas e, geralmente, milagres atribuídos à intercessão do candidato. Após a beatificação, que já permite culto local, a canonização estende essa veneração à Igreja universal. A decisão final cabe ao Papa, após pareceres de teólogos, bispos e peritos nomeados pela Congregação para as Causas dos Santos.
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