Há quem se pergunte: “se Jesus ‘subiu ao Céu’ e Maria também foi elevada em corpo e alma, por que não usamos o mesmo nome para as duas celebrações?”. A resposta está na própria essência da fé e na forma como cada acontecimento se deu. Entenda a diferença a seguir!
A Ascensão do Senhor é o mistério em que Cristo, com o próprio poder divino, subiu aos Céus quarenta dias após a Ressurreição (cf. At 1,9-11). Ele mesmo anunciou aos discípulos que voltaria ao Pai. Encerrou Sua missão terrena e abriu o caminho para todos os Seus filhos. É uma ação ativa: Jesus sobe porque é Deus.
Já a Assunção de Maria celebra o momento em que a Mãe de Jesus foi elevada por Deus ao Céu, em corpo e alma, no final de sua vida terrestre. Diferentemente de Cristo, Maria não subiu por poder próprio: foi Deus quem a assumiu para junto de Si. Este dogma foi proclamado pelo Papa Pio XII em 1950, mas é uma verdade na qual se crê desde os primeiros séculos, pois Maria, preservada do pecado, participou de modo único na vitória de Cristo sobre a morte.
Resumidamente, a diferença central é:
Essas duas solenidades demonstram que o destino de todo cristão é viver plenamente com Deus. A Ascensão revela que Cristo abriu as portas do Céu; a Assunção confirma que a promessa é para todos que, como Maria, se mantêm fiéis.
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