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A história de Santa Faustina começa em sua cidade natal, na aldeia de Glogowiec, distrito de Turek, prefeitura de Poznan (atualmente Swinice Warckie, principado de Konin), na Polônia. Integrante de uma família grande, foi a terceira filha entre os 10 tidos por Estanislau Kowalska e Mariana Babel. Batizada como Helena Kowalska, sua vida espiritual começou cedo e, por duas vezes, em sua adolescência, pediu permissão para iniciar sua caminhada de serviço a Deus em um convento, pedido negado por seus pais. Assim, por um período, a jovem polonesa desistiu da ideia de servir a sua fé, entregando-se a rotina da vida mundana.
As escritas em seu diário mostram esse momento de distanciamento e, também, o reencontro com seu chamado vocacional, quando a jovem reencontra Cristo, em uma visão. “Até quando hei de ter paciência contigo e até quando tu Me desiludirás?” (Diário, No. 9).
Mas os escritos dela reservam ainda muito mais curiosidades, como as que você vai ler neste post.
Início da caminhada cristã
A partir disso é que a jovem inicia sua caminhada batendo de porta em porta até ser acolhida, em 1925, na clausura da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia, em Varsóvia.
O famoso Diário de Santa Faustina, um dos livros católicos mais lidos no mundo, narra as tentações e dificuldades vividas por ela, sempre exortadas por aparições do Filho de Deus. “Chamei-te para este e não para outro lugar e preparei muitas graças para ti” (Diário, No. 19).
7 curiosidades de Santa Faustina
Vamos conhecer agora curiosidades e revelações dessa experiência vivida pela jovem polonesa.
- A obra é fruto de uma experiência poderosa vivida por ela quando a Irmã de Misericórdia ouviu Jesus lhe ditar ensinamentos. As instruções de Cristo compõem um manual de mística na oração e na misericórdia de Deus.
- Instruindo, principalmente, sobre luta e desafios espirituais, Cristo ensinou a Santa Faustina e ao mundo como se proteger dos ataques dos demônios e combater o inimigo através da fé. A partir desse propósito, ensinamentos valiosos foram compartilhados.
- O primeiro caderno de anotações de Santa Faustina foi queimado por influência de um anjo que, posteriormente, revelou-se um demônio. Por esse episódio, as anotações não constam em ordem cronológica, já que foram reescritas, a partir das lembranças da Irmã da Misericórdia.
- Apenas suas superioras e seu confessor e diretor espiritual, Padre Miguel Sopocko, sabiam que a Irmã Faustina trabalhava na escrita de um Diário Espiritual. As demais colegas descobriram apenas depois de sua morte.
- O material todo é marcado por fortes frases e ensinamentos que falam a toda a humanidade sobre misericórdia e força espiritual. “Aceito tudo que me advier, porque sei que tudo isso me é oferecido pela amorosa vontade de deus, que sinceramente deseja a minha felicidade” (Diário, 1549).
- A sabedoria impactante se revela atemporal e válida a toda a comunidade de Deus frente a todos os demônios, dificuldades e tentações que encontramos pelo caminho, inclusive nos dias de hoje. “Na desolação, nas trevas e diversas dúvidas, recorre a Mim e ao teu diretor espiritual; ele te responderá sempre em Meu Nome. Em tempos de guerra espiritual, reze imediatamente a Jesus. Invoque seu Santo Nome, que é muito temido pelo inimigo. Leve as trevas à luz contando tudo ao seu diretor espiritual ou confessor, e siga suas instruções”.
- Traduzido amplamente pelo mundo afora, não é sabido em quantos idiomas a obra está disponível. O que se sabe, apenas, é que o Diário de Santa Faustina é o livro mais traduzido da língua polonesa.