Essencial, momento de criação de vínculo, aconchego e carinho. É o contato mais próximo entre a mãe e a criança e responsável pelo desenvolvimento do vínculo. O aleitamento é fundamental para que as crianças cresçam saudáveis e com todos os nutrientes que precisam. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o leite materno deve ser alimento único até os seis meses de vida da criança e complementar até os dois anos. Mas quando os problemas surgem – o que fazer?
Para a mãe, algumas questões comuns são desconforto, fissuras e problemas na sucção. Diferente do que se costuma pensar, a amamentação para humanos não é algo “instintivo” como acontece com outros mamíferos. Mãe e bebê precisam aprender a passar por essa fase – cada um com suas necessidades, como explica a consultora em amamentação Carolina Giácomo, que complementa que, aos poucos, a mãe passa a conhecer o comportamento do seu bebê.
A profissional alerta que a mãe precisa aprender sobre a pega correta (maneira de posicionar o bebê no peito), pois caso o bebê não faça da maneira adequada aparecem as temidas fissuras mamárias, que causam muita dor. A mãe também precisa se atentar quanto ao esvaziamento da mama, que se não for feito por total pode levar a problemas como a mastite. Também há questões anatômicas capazes de acarretar problemas na hora de mamar, como a chamada “língua-presa”, identificada com o Teste da Linguinha, além uso de dos bicos artificiais, pois podem causar a confusão de bicos.
Aquelas cenas idealizadas que se passam em novelas, filmes ou mesmo redes sociais de mães plenas e felizes amamentando podem ficar apenas na ficção, mas não há problema! A amamentação pode ser, sim, um momento gostoso e prazeroso para mãe e bebê.
“Então, se você é mãe e está nessa fase, seja paciente e lembre que tudo é passageiro, logo você estará com saudades desses momentos amamentando, por mais impossível que isso possa parecer no início”, garante a consultora em amamentação.
O ambiente influencia no sucesso do aleitamento. A mãe e o bebê precisam de ambiente tranquilo e confortável para que ela se sinta bem e o ato possa fluir. Para isso, existem aliados: almofadas de amamentação são positivas para ajudar a posicionar o bebê corretamente, paciência e redução da cobrança, além de uma rede de apoio de pessoas próximas e disponíveis para ajudar em todo esse momento do puerpério. Os pais, assim como toda a rede, podem exercer diversas atividades necessárias: colocar o bebê para arrotar após as mamadas, ouvir e ter empatia com essa mãe ou até recepcionar visitas. Um local agitado pode estressar o bebê e tirar sua atenção ou posição errada.
Os engasgos com o leite materno, tão temidos pelos pais, podem acontecer tanto na fase inicial, quando o bebê ingere apenas leite, quanto na introdução alimentar, como em qualquer fase da vida de uma pessoa. De acordo com Carolina Giácomo, que também é socorrista, o que se deve fazer é manter a calma e fazer a Manobra de Heimilich, que servirá para desobstruir o bebê. Caso não saiba fazer, a recomendação é ligar para o Samu (192), que irá fazer as devidas orientações.
Todas essas ações são inapropriadas e podem atrapalhar o processo.
“Eu acho muito gratificante amamentá-la. Sinto muito que ela é minha. É um momento só meu e dela, uma troca de carinho. Ela fica me olhando, é muito lindo. Sinto como se ela precisasse muito de mim e só eu posso fazer isso por ela”.
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