A chegada do primeiro filho é, provavelmente, a maior mudança que uma família pode passar. Esse pequeno ser chega para reorganizar toda a estrutura familiar, revirar sentimentos e causar uma boa bagunça no lar. Pode também ser um momento de grande desafio para o casal. A carga de trabalho de cuidar de um bebê 100% dependente por dias e noites a fio por anos é exaustiva, podendo deixar a paciência curta e a tolerância baixa.
Como a amamentação é papel exclusivo da mãe e, até pouco tempo atrás, o cuidado com as crianças era tido como função feminina, é comum que ainda hoje as mães tenham uma sobrecarga considerável ao cuidar dos filhos. Isso se efetiva ainda mais até pela legislação que confere a elas a licença do trabalho.
Nesse contexto, é comum que a frustração de estar vivendo em função dos outros o tempo todo e o cansaço pesem gravemente sobre as mulheres e que as uniões sejam abaladas, afetando a todos. Mas, como tantas crises, essa fase dos filhos pequenos também pode ser uma oportunidade maravilhosa de fortalecimento de vínculos que vai beneficiar a união do casal e a formação dos filhos. E há uma pessoa que pode ser a responsável por tudo isso: o pai!
Diversos autores são unânimes em dizer que o grande papel do pai ao longo dos primeiros dois anos do bebê é apoiar a mãe para que ela possa atender à criança. Isso significa ter a compreensão de que, por mais que ele trabalhe fora de casa, ela trabalha 24 horas por dia em casa. Sua tarefa é aliviar essa carga o tempo todo. Assumir atividades de manutenção da família como fazer compras, cuidar das contas, cozinhar, além de auxiliar nas madrugadas vai causar uma conexão maior entre o casal. É frequente ouvirmos de mães recentes o quanto se sentem apaixonadas pelo parceiro ao perceber esse cuidado e consideração ao longo dessa fase.
Esse vínculo de parceria e companheirismo muitas vezes não vem naturalmente para os pais, uma vez que, em sua maioria, não tiveram esses exemplos das gerações anteriores. Até algumas décadas atrás, o papel do homem na família se resumia a ser o provedor financeiro. Mas essa mudança tem provado ser altamente benéfica para as famílias modernas, mais focadas no companheirismo do que no patrimonialismo.
Os filhos passam a ter duas figuras carinhosas em casa como referência, um exemplo de relação amorosa mais sensível e cheia de cuidado mútuo e os pais sentem que podem confiar um no outro.
Vamos compreender as vantagens de ter um pai com esse tipo de abordagem com a família:
E, para finalizar com chave de ouro: quem não gostaria de ver a esposa mais descansada, disposta e feliz? Com atitudes pequenas, um homem disposto pode transformar a vida da sua família.
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