Muitas vezes, um acidente de trânsito é o grande motivador de mudanças sérias na vida de quem já passou por isso. Há vários relatos de quem largou antigos maus hábitos e mudou suas atitudes depois de quase morrer em uma colisão ou capotamento.
Quem já viu a morte de perto e ficou por um fio após ter sido vítima de um acidente de trânsito grave costuma dizer que Deus lhe deu outra chance. Muitos deles têm a fé reforçada a partir disso.
Um caso recente que ficou conhecido nacionalmente foi o do caminhoneiro José Altair Biscaia, que teve o caminhão que dirigia atingido pelo deslizamento na BR-376, em Guaratuba, no litoral do Paraná, em novembro do ano passado.
Biscaia ficou soterrado por horas dentro da cabine do veículo até ser resgatado. Ele disse à época nunca ter perdido a fé de que sairia vivo do acidente.
“A certeza que eu tinha é que ia sair vivo. O medo dá, mas senti que ia ser salvo e que minhas orações tinham sido atendidas”, chegou a declarar à imprensa. “Não importava se era uma hora, duas horas, o outro dia, eu ia esperar. Acreditar sempre no melhor e nunca perder a esperança. Milagre acontece todo dia”, afirmou ele.
Um outro exemplo de quem viu sua trajetória se transformar após um episódio grave é o da britânica Joana Watson, que atribui a um verdadeiro milagre o fato de ter sido resgatada com vida.
“Enquanto estava de férias nos Estados Unidos, o carro em que eu estava caiu na beira de uma montanha. Ele desceu cerca de 50 metros na escuridão, capotou e acabou com as rodas para cima. De cabeça para baixo e presa pelo cinto de segurança, tive a coluna fraturada em dois lugares. Simplificando: Deus salvou minha vida”, conta a ela, que também é palestrante.
Após ter que usar um colete nas costas e ter vencido um processo doloroso de recuperação, Joana afirma que houve um redirecionamento em seu modo de viver e na sua carreira. Cristã, ela passou a viajar pelo mundo para dar seu testemunho de fé e salvação e a coletar histórias de milagres, de cura e até ressurreição.
“Se realmente acreditamos que há poder no nome de Jesus e cremos que Deus intervém quando oramos, então os milagres podem acontecer. Que a nossa fé seja estimulada e ousada para buscar a Deus a fim de avançar em nossas situações. Você nunca sabe quando vai testemunhar um milagre”, disse Joana Watson certa vez.
Algumas dessas histórias podem ser conferidas no livro “Luz Através das Rachaduras: Como Deus Invade Quando a Vida Fica Difícil”, de sua autoria e que pode ser adquirido pela internet.
Estamos no mês dedicado à prevenção de acidentes que ocorrem ao trafegarmos pelas ruas e estradas. O Maio Amarelo, como foi denominado, surgiu a partir de um movimento criado em 11 de maio de 2011, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou a Década de Ação para Segurança no Trânsito.
No Brasil, a campanha do Maio Amarelo está em sua décima edição. O objetivo é conscientizar as pessoas sobre a necessidade de mais segurança e pela redução das situações de risco nas estradas e ruas das nossas cidades.
Definido pela resolução nº 980/2022 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), o tema deste ano é “No trânsito, escolha a vida” e conta com apoio de vários setores do governo federal, instituições e órgãos públicos e privados correlatos com o setor dos transportes.
O nome “Maio Amarelo” faz referência às placas de sinalização que encontramos nas ruas e estradas, amarelas em sua maioria, que indicam atenção.
Durante todo o mês, são realizadas diversas atividades no mundo inteiro com o intuito de orientar motoristas, ciclistas, pedestres e também passageiros sobre a importância de respeitar as leis de trânsito, evitar mortes e sequelas.
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