A obesidade já é uma realidade para 18,9% dos brasileiros. Já o sobrepeso atinge mais da metade da população (54%). Ambos os dados são da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada pelo Ministério da Saúde em 2018.
Nesse contexto, existe uma real necessidade de maior preocupação com a balança, principalmente por causa da saúde. Alimentação e exercícios regrados são fundamentais para quem está em busca de perder peso.
Há quem opte por um por outro, mas o ideal é conciliar os dois na medica adequada e indicada por profissionais. Porém, é comum ouvir alguns cálculos como “70% de dieta e 30% de alimentação”.
O assunto foi esclarecido pela endocrinologista e presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), Maria Edna de Melo, em entrevista ao Saúde Brasil. Segundo a profissional, não existe composição mágica para indicar o balanço ideal entre exercício e alimentação.
“É preciso avaliar o paciente de uma forma muito individual, pois as pessoas respondem de forma diversa, tanto às restrições alimentares quanto à prática de atividade física”, explica Maria Edna. “Quem está com excesso de peso precisa entender que a perda de peso envolve gordura e massa muscular. Daí a importância da combinação de exercícios aeróbicos e resistidos, que é para manter a massa muscular o máximo possível e garantir um emagrecimento muito mais saudável”.
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