Aperto de Mão: origem, história e curiosidades

Aperto de Mão: origem, história e curiosidades

O aperto de mão pode ser um cumprimento, o gesto da paz na Santa Missa, simbolizar fechamento de acordo ou, simplesmente, expressar que está “desarmado”. Esse gesto tão cotidiano tem até data própria: o Dia do Aperto de Mão é comemorado internacionalmente em 21 de junho e celebra um gesto que pode valer mais do que mil palavras. Afinal, trata-se de um dos símbolos corporais sociais mais utilizados em diversas culturas ocidentais e representa um sinal de concordância e união entre duas pessoas.

Considerado um dos cumprimentos humanos mais antigos, representa um sinal de paz. Historicamente, o gesto simboliza que a pessoa não carregava uma arma consigo e queria demonstrar confiança. A evidência mais antiga dessa prática está em uma imagem gravada em um trono do antigo Império Assírio, do século 9 a.C., que mostra dois homens apertando as mãos.

Naquela época, você só apertaria a mão de alguém para resolver um conflito ou selar um acordo. Curiosamente, como não era comum as mulheres da época carregarem armas, o hábito de estender as mãos em sinal de paz não se desenvolveu entre elas inicialmente.

Apesar de ser um gesto universal, seu estilo pode variar conforme a cultura e o contexto – e pode falar muito sobre uma pessoa. Na maioria dos países ocidentais, um aperto de mão firme é considerado um sinal de confiança e assertividade. Em contraste, um aperto de mão fraco pode ser interpretado como falta de confiança ou timidez.

Saúde e longevidade

Estudos indicam que um simples cumprimento fraco pode ser mais sério do que se imagina. Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, descobriram que a força do aperto de mão está relacionada com a saúde geral e a longevidade.

Publicado na revista científica “Journal of Cachexia, Sarcopenia and Muscle”, o estudo revelou que idosos com força de preensão fraca (que é força com a qual uma pessoa segura ou aperta algo) podem deter biomarcadores mais prejudiciais. Os pesquisadores analisaram dados de 1.300 homens e mulheres com idade acima de 70 anos, ao longo de dez anos. Utilizando um dinamômetro de mola Smedley para medir a força de preensão, cada participante apertava a ferramenta duas vezes, da forma mais forte possível.

Os cientistas também coletaram amostras de sangue para conferir os níveis de metilação do DNA. A pesquisa correlacionou a força de preensão e a idade biológica dos participantes, revelando que, quanto mais fraco o aperto de mão, maior a probabilidade de desenvolver doenças graves ou ter uma morte prematura.

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