Após a cura, vem a responsabilidade de ser testemunho vivo

A cura é o desejo de muita gente, de questões físicas a angústias emocionais e também espirituais. Quem busca na fé essa transformação da realidade, acredita na força da oração e em Deus como Aquele que tudo pode, encontra a chance de uma nova vida, sem as dores que tanto atrapalhavam os dias ou ameaçavam seus caminhos.

Como sabemos, em tudo há um propósito divino, tanto nos momentos de tempestade quanto nos de bonança. A ação de Deus está, muitas vezes, além da nossa compreensão, mas sentimos dia a dia como pessoas, famílias e, muitas vezes, comunidades inteiras passam por profundas mudanças que viram exemplos e multiplicadores para tantas outras.

A libertação que vem do Pai traz cura e também mais responsabilidade. É um chamado à compreensão da vida sob outra perspectiva, a ser testemunho vivo do Seu amor e do Seu poder. É exatamente sobre isso que o IX Retiro Nacional, que será realizado nos dias 6 e 7 de março, com transmissão ao vivo pelo portal IDe+ (idemais.com.br), vai falar. O tema do evento deste ano é “Livres para Servir” e o lema “Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas. Vou curar-te” (2Rs 20,5).

Na Bíblia, temos diversas histórias de pessoas curadas por Jesus e que passaram a segui-lo e a espalhar a Palavra, como discípulos. Uma das histórias famosas de alguém que foi curado pela fé é Bartimeu (Marcos 10,46-52).

“’O que você quer que eu faça?’, perguntou-lhe Jesus. O cego respondeu: ‘Mestre, eu quero ver!’. ‘Vá’, disse Jesus, ‘a sua fé o curou’. Imediatamente ele recuperou a visão e seguiu Jesus pelo caminho”.

Da cura ao serviço: mensageira de Jesus Santas Chagas

Foi de um encontro rotineiro que uma nova história começou a ser escrita em Piraúba, Minas Gerais. Após cair de uma escada de altura de 3 metros, Maria Helena Nascimento quebrou a perna e teve fratura na coluna. Foram 30 dias de hospital e muito mais tempo, entre idas e vindas, infecções, colocação de pinos, rejeição do material e incertezas sobre a sua saúde e até se continuaria viva. O médico responsável dizia que ela precisava passar por mais uma cirurgia, mas era difícil ter total certeza do que estaria por vir.

Em dias de muita angústia, Maria Helena encontrou a Mônica e pediu orações pela sua saúde. A amiga então perguntou se ela já tinha ouvido falar na Obra Evangelizar, do Padre Reginaldo Manzotti, e recomendou que “Lena”, como é chamada, acompanhasse o Experiência de Deus.

“Comecei a ouvir pelo celular e, no quarto dia, Padre Reginaldo falou ‘você que está esperando uma cirurgia na coluna, coloque a mão no local e não tenha medo’. Naquele momento, senti que era pra mim. Eu tomei posse da minha graça, fui ao hospital e marquei a cirurgia. Fiz o procedimento, tirei os pinos e nunca mais senti nada. Minha coluna é nova”, conta Lena.

Ela passou a ser um testemunho vivo e a contar a todos a graça que tinha alcançado. Ao lado de Mônica, espalha a devoção a Jesus das Santas Chagas por meio das capelinhas. A cidade já tem seis Capelas, cinco grupos completos e duas cidades vizinhas querem levar a devoção também.

“Muita coisa mudou desde esse encontro que tivemos. A vida da Lena, a minha e de toda a comunidade. Hoje, temos mais união, mais fé na cidade, é outro clima. Temos compromissos honrados, rezamos terços, preparamos a Missa dos mensageiros na Igreja Matriz uma vez por mês. O resultado são diversas vidas transformadas, conversões verdadeiras e muitos testemunhos, de curas de câncer até e outros livramentos. Temos hoje outro estágio de vida”, compartilha Mônica.

Do sofrimento da Mensageira Maria Helena, muitas bênçãos têm surgido. “Tudo começou naquele nosso encontro. Antes eu ouvia o programa sozinha. Foi um divisor de águas ter encontrado a devoção das Santas Chagas”.

“Hoje eu não sinto dor. Agradeço a Deus e a todos que me ajudaram. Vou caminhando e pensando, lembrando quando o médico falou que eu poderia ir pra uma cadeira de rodas e hoje eu não sinto nada, ando de bicicleta, ajudo meu marido na roça, faço tudo”.