Aracy Balabanian: atriz que nos deixou falava sobre lições cristãs

Aracy Balabanian: atriz que nos deixou falava sobre lições cristãs

O Brasil possui grandes atrizes, frutos de uma dramaturgia criativa e com influências muito ricas. Porém, hoje uma dessas estrelas deixou de brilhar: Aracy Balabanian. Nascida em campo Grande (MS) no dia 22 de fevereiro de 1940, a artista faleceu aos 83 anos de idade após ter sido diagnosticada com câncer de pulmão no final do ano passado. 

Formada pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (USP), logo em seguida entrou no Teatro Brasileiro de Comédia, com a peça Ossos do Barão, de Jorge Amado. Estreou na televisão em 1965, ao protagonizar uma versão da obra “Antígona” do autor grego Sófocles. Recebeu vários prêmios, como o de melhor atriz da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Atuou em trabalhos marcantes durante sua carreira, como no programa infantil Vila Sésamo e sempre é lembrada como Cassandra do humorístico Sai de Baixo ou como Dona Armênia da novela Rainha da Sucata. Chegou a declarar, em entrevistas no passado, que era marcada por papéis dramáticos, mas sua paixão era o humor. 

Atuação como Cassandra, em Sai de Baixo/Divulgação

Os pais, armênios refugiados da guerra contra a Turquia, vieram para o Brasil sem saber uma palavra do idioma e montaram uma loja de sapatos em Campo Grande, onde Aracy nasceu e estudava em uma escola católica. 

Segundo dizia, a religião é muito forte em sua cultura e sempre trouxe muitas lições, mesmo que sejam compreendidas tempos depois dos acontecimentos. Ela afirmava que seguia a Igreja Católica Armênia – que é unida à Santa Sé e reconhece a autoridade do Papa.

“Minha mãe morreu de câncer agradecendo a felicidade de ter tido uma vida boa, dos filhos que tinha. Na nossa casa, o ódio era proibido, mesmo aos turcos, que haviam invadido nosso país. Aprendemos a alegria de viver e a crença incondicional no futuro. Por isso, na ocasião do incêndio, que destruiu praticamente tudo o que eu tinha, toda a minha memória, pensei que, na pior das hipóteses, eu estava viva”, afirmou a atriz.

Agora, ao sair de cena, que a crença de Aracy Balabanian a faça encontrar a vida eterna.

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Comentários

  • LAVICTOR VIANA DE PAULA
    É importante que está matéria reflita sobre as escolhas que a atriz enfrentou ao longo de sua vida, incluindo os dois abortos que ela não tem arrependimento em tê-los feitos. Suas razões são um retrato das pressões enfrentadas por mulheres em uma época sem regulamentações, salários justos ou direitos. No entanto, também nos fazem questionar como conciliar nossa fé com a difícil decisão de interromper a vida de crianças indefesas. Entendo que Aracy Balabanian mostrou que a maternidade não é a única forma de amor e afeto, sendo uma tia querida para muitos sobrinhos e sobrinhos-netos. Neste momento, rezo para que Deus tenha misericórdia de sua alma, e espero que, pela fé dela mencionada nesta matéria, tenha encontrado arrependimento pelo que 2 assassinatos que ela cometeu e seja guiada para a vida eterna. Ressalto aos autores desta matéria a importância de não deixar passar esse aspecto da história da atriz despercebido. Ações boas não apagam pecados graves quando não há arrependimento, especialmente em alguém que se identifica como cristã e católica. Todo católico deve ser contra o aborto, eutanásia e pena de morte e ponto final. Proteger a vida dos nascituros é um desafio que todos nós devemos abraçar como cristãos pois eles não tem como se defender de seus assassinos.
  • Isabel Cristina Kruger
    Que linda história desta atriz maravilhosa; Muito obrigada por este conteúdo 🥰👏🌻🌿🌸💒💙🙏🏻
  • Edgar Soares
    Grandioso texto. Grande atriz. Um grande exemplo para ser seguido por todas as pessoas.
  • Ellen
    "Na nossa casa,o ódio era proibido"...que coisa linda de se ler.Que seja assim em nossos corações.Obrigada,Aracy,pelas inúmeras gargalhadas que você me proporcionou. Saudade eterna!
  • Gabriel
    Achei linda essa reportagem. Não vi outra igual, que tratasse da fé dessa atriz tão maravilhosa da nossa dramaturgia nacional! Parabéns! Saudades, Aracy!!

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