Olá minha querida e meu querido! Uma alegria trazer um texto hoje para lhe ajudar no desenvolvimento pessoal. E vamos descobrir isso hoje a partir da autocrítica, que é um tema que recebo muito e que também faz parte de minhas redes sociais (siga no Instagram e Youtube)
E por falar em autocrítica, o que mais vejo são pessoas reclamando que se cobram demais e que esse peso as desanima no dia a dia. Em paralelo, o tema da autoestima está muito em alta, trazendo o aspecto do amor-próprio, em que a autocrítica parece estar ferindo a autoestima. Com isso, em um primeiro momento, parece ser melhor evitar a autocrítica.
Atualmente temos um termo bastante estudado, denominado síndrome do impostor. O termo se refere a pessoas que exigem muito de si, sentem que não conseguem realizar o que desejam, a ponto de se sentirem uma verdadeira fraude. Ou seja, elas sentem como se estivessem fingindo ser ou saber algo que no fundo não acreditam ser.
Um estudo do Centro Médico da Universidade de Columbia, em Nova York, traz dados que relacionam a autocrítica com aumento de casos de depressão e ansiedade, além de outras doenças relacionadas a transtornos alimentares.
Dito tudo isto, você deve estar mais convicto de que a autocrítica é algo ruim. Mas como fica o Evangelho, segundo Mateus (7, 3-5) em que Jesus questiona:
“Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? Ou, como podes dizer a teu irmão: ‘deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho e então enxerga bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.
Nessa passagem parece estar claro que a autocrítica é útil, pois de que outra forma vamos enxergar a trave em nosso próprio olho?
Bom, me parece que temos que entender o que é autocrítica para discernir como viver esse evangelho sem causar mal à nossa psique e ao nosso corpo.
Os estudos apontam como autocrítica negativa aqueles diálogos internos, ou seja, pensamentos, que são como frases ditas por você sobre si mesmo. Exemplos clássicos:
Note que essas frases têm um tom de depreciação, de julgamento, e, portanto, tudo o que fazem é deixar a pessoa ainda pior. A definição de crítica, uma palavra que vem do grego e quer dizer separar, julgar, censurar, maldizer, apreciação desfavorável, nos transmite uma negatividade.
Principalmente, trocando a autocrítica pelo olhar justo. Um olhar justo enxerga os fatos, as situações sem depreciar a pessoa. Você pode até enxergar seus próprios erros (pode e deve fazê-lo) mas pode fazer isso com amor por si mesmo.
Imagine a situação como se você estivesse corrigindo seu filho que ama muito e só está agindo dessa maneira porque quer ver ele fazendo o certo. Você diria a ele como melhorar e não ficaria apontando os erros para que se sentisse mal, não é mesmo?! O mesmo deve fazer consigo!
Perceba a diferenças dessas frases:
Note que elas trazem clareza a respeito do que aconteceu e do que pode ser feito a respeito. São frases que trazem esperança e amor. E é isso que temos que inserir em nossa mente. Pensamentos que fortaleçam e ajudem em nossa mudança.
O que devemos estar atentos é para evitar sair de um extremos de autocrítica destrutiva para uma aceitação total, que impede sermos melhores. Se isso acontece, estamos ignorando os ensinamentos de Jesus Cristo. Ele quer que a gente, antes de sair criticando outros, observemos nossas atitudes. Afinal, o amor é para os outros e para si mesmo.
Fique com Deus!
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