“Avó e avô são mãe e pai duas vezes”. Quem já ouviu essa frase? A relação entre avós e netos costuma ser cercada de amor. Quando desenvolvida e nutrida, é benéfica para as duas partes. São duas gerações separadas por um intervalo de tempo considerável, o que leva a diversos aprendizados e vivências para toda a família.
Como explica a psicoterapeuta familiar Rosicler Santos Bahr, crianças criadas pelos avós tendem a ser mais sociáveis, pois desde cedo precisam aprender a se relacionar com pessoas de outra faixa etária e com muito mais experiência acumulada. Os pequenos, por sua vez, levam os adultos a novas rotinas e, muitas vezes, rejuvenescem a vida dos avós.
Além disso, uma pesquisa feita pela Universidade de Oxford e divulgada em 2016, que avaliou 1,5 mil crianças e adolescentes, concluiu que as crianças que tiveram a presença de seus avós no desenvolvimento cresceram mais felizes. Uma das motivações observadas é que a participação deles pode ajudar a suavizar algumas dificuldades da criança, acalmar e dar segurança.
Irmã Terezinha Tortelli, que atualmente é coordenadora nacional da Pastoral da Pessoa Idosa, deixa algumas observações. Segundo a religiosa, os avós não podem conflitar com as orientações dos próprios pais da criança. As orientações e educação passadas devem estar em harmonia até para não deixar os jovens confusos. “Se há conflito, o ideal é que não seja resolvido na frente da criança”.
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