Beato José Allamano: cura de indígena brasileiro abre caminho para a canonização

Beato José Allamano: cura de indígena brasileiro abre caminho para a canonização

A cura de Sorino, indígena brasileiro do povo Yanomami, que fica em Roraima, pode levar à canonização do Beato José Allamano, italiano que foi Sacerdote. Para ele, “a vida humana torna-se tanto mais intensa e significativa quanto mais for vivida com amor”, como declarou antes da sua partida.

O milagre que tem despertado a atenção de todos é até agora considerado inexplicável do ponto de vista material e a Igreja procurou entender se houve a intercessão do Beato José Allamano. O Tribunal Diocesano para a Causa dos Santos dedicou nove dias para investigar e confirmar a veracidade.

No dia 13 de setembro deste ano, o milagre foi reconhecido pelo Vaticano e, em breve, deve acontecer a canonização. De acordo com a Diocese de Roraima, em 1996, Sorino, que tinha 40 anos, foi atacado por uma onça e teve graves ferimentos no cérebro. Ele foi socorrido por enfermeiras que faziam parte da congregação da Consolata.

Uma das enfermeiras notou que Sorino estava com uma parte do cérebro para fora da cabeça. Após os primeiros socorros, ela pediu um avião para levá-lo ao hospital. Ao chegar lá, os médicos disseram que as chances de sobrevivência do Yanomani eram muito baixas.

Sorino Yanomami: milagre

Naquele momento, os missionários que acompanhavam o caso pediram a intercessão do Bem-aventurado José Allamano. Sorino Yanomami se recuperou completamente das graves lesões e, pouco tempo depois, conseguiu levar uma vida normal em sua comunidade em Catrimani, na terra indígena Yanomami.

A vida do Beato José Allamano

O Beato José Allamano nasceu em 21 de janeiro de 1851 em Castelnuovo D’asti, ao norte da Itália, e foi ordenado sacerdote em Turim, aos 22 anos de idade, em 20 de setembro de 1873. Sua vida foi marcada pelo compromisso missionário, e em 1900, ele fundou o Instituto Missões Consolata dos Padres e Irmãos.

Em 29 de janeiro de 1910, Padre Allamano deu origem a outro instituto missionário, o das Irmãs Missionárias da Consolata. Hoje, os Missionários e as Missionárias da Consolata estão em 27 países.

Padre Bento, um dos missionários da Consolata em Roraima, conta que o legado de Beato José Allamano é o da missão, de anunciar as maravilhas de Deus e o Evangelho. Esse comprometimento com a missão tem uma presença vital na Diocese de Roraima há 75 anos.

Ele foi muito próximo de São João Dom Bosco. Em 16 de fevereiro de 1926, faleceu em Turim, onde seu corpo está preservado na Casa Mãe dos Missionários da Consolata. Após o reconhecimento de um milagre devido à sua intercessão, foi beatificado por João Paulo II em 1990.

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