Ter autonomia, mais independência e um “cantinho pra chamar de seu” é o sonho de muita gente, né? Porém, muitas vezes quem vai fazer isso pela primeira vez esquece que, junto dessa alegria, vêm a roupa pra lavar, a cama pra arrumar e as contas pra pagar. Com rima ou sem, responsabilidade e independência precisam compor a mesma frase para que a nova vida aconteça de verdade.
Aqui, veja algumas dicas para ajudar quem está prestes a dar esse passo rumo ao mundo dos adultos – e viver muitas surpresas, descobertas e, é claro, concluir que louça suja que não se lava sozinha!
Antes de mergulhar nessa nova fase, um recado importante: o dinheiro dança conforme a sua música. É preciso se organizar e entender os tipos de gastos. Há várias formas de classificar. As duas principais são:
Por isso, planejamento é a palavra-chave. Já imaginou sua conta bancária fazendo bico de malabarista? Não é o que você gostaria, né?
Não dá pra cravar um valor exato. Porém, dá pra fazer médias e previsões. O custo de viver sozinho em cada canto desse Brasil varia e depende do estilo de vida de cada um. Então, que tal montar o seu próprio controle? Coloque na ponta do lápis o aluguel, contas básicas e suas comprinhas do mês. Lembre que você provavelmente irá querer ter algum lazer. Mesmo que pouco, reserve uma quantia para isso.
Controle seus gastos por meio de planilhas ou mesmo aplicativos. Há vários que ajudam, como o GuiaBolso, Organizze, Mobills e Minhas Despesas.
Já pensou em procurar uma renda extra para não ficar no aperto? Pense em como poderia aumentar o orçamento.
Vai ter privacidade, decoração como gosta, mais liberdade, companhias como plantas e pets, de acordo com as possibilidades. Mas vai ter também:
Quanto aos móveis, a verdade é: depende das suas necessidades. Você vai passar mais tempo em casa cozinhando ou irá jantar fora? Vai receber muitas visitas ou prefere a tranquilidade do seu cantinho?
Comece pelo básico: cama, geladeira, fogão, mesa e cadeiras. Depois, acrescente conforme sentir necessidade. Copos, pratos e talheres são itens que não podem faltar, mesmo que não vá cozinhar em casa.
Um sofá confortável ou uma escrivaninha podem entrar na lista de acordo com seu estilo de vida e espaço disponível. Para comprar os móveis, uma opção econômica e sustentável é optar por peças usadas, que podem ser adquiridas por meio de grupos de redes sociais, aplicativos ou mesmo em lojas físicas.
A mudança é um marco. Além do óbvio, como carregar os móveis e objetos pessoais, é importante pensar nos serviços básicos. Mudança envolve energia, gás, água e internet. Certifique-se de trocar essas contas para o seu nome com antecedência ou contratar os que não foram instalados, para evitar surpresas desagradáveis.
Ah! Não se esqueça de fazer cotações para o transporte dos seus pertences. Frete, montadores, embalagens e empresas de mudança fazem toda a diferença neste momento.
As regras do condomínio são como as de convivência na casa de alguém, só que agora é o lugar que você chama de seu. Antes de se instalar, procure saber sobre todas as normas. Há horários específicos para a mudança? Alguma restrição quanto a barulhos ou uso de áreas comuns? Seja qual for a norma, conheça e procure respeitar. É a chave para uma convivência harmoniosa com os vizinhos. Além disso, informe-se sobre possíveis taxas extras ou procedimentos específicos exigidos pelo condomínio para novos moradores.
Está preparado financeiramente e emocionalmente? Não se esqueça, esse é um passo gigante! Mas, com preparação, será suave.
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