A Bíblia é composta por 66 livros e há muitos textos diferentes, embora alguns deles tratem de assuntos parecidos. Alguns foram originalmente escritos em hebraico e grego (com algumas citações em aramaico) e saber sobre a tradução é importante para a compreensão e contextualização. Desde o início, não estruturados de maneira cronológica, mas de uma forma que tivesse um sentido mais harmônico para os fatos ali retratados.
A Palavra está dividida em duas grandes partes: a que trata do Antigo Testamento (39 livros) e a do Novo Testamento (27 livros). Uma curiosidade é que testamento significa aliança. Por isso, quando falamos das duas partes estamos nos referindo a dois momentos em que Deus fez alianças com os humanos.
No Antigo Testamento, essa aliança trata da origem da humanidade, com a história do povo de Israel e a promessa da chegada do Messias. No Novo Testamento, a aliança é reforçada com a vinda de Jesus e a disseminação do Evangelho, com a profecia do fim dos tempos e a volta de Cristo.
A Bíblia, com seus 66 livros, foi dividida de acordo com os estilos literários. No Antigo Testamento estão os livros de: Pentateuco (5 livros); Históricos (12 livros); Poéticos (5 livros) Proféticos – sub divididos em Profetas Maiores (5 livros) e Profetas Menores (12 livros).
Quando abrimos o Novo Testamento e seus 27 livros, encontramos: Evangelhos (4 livros); Histórico (1 livro); Cartas (21 livros) e o Apocalipse (1 livro). Nesta parte, estão os 4 evangelhos reconhecidos pela Igreja: os evangelhos segundo Mateus, Marcos, Lucas e João. Todos eles narram a vida de Jesus Cristo, contados pela experiência real das comunidades que tiveram contato com o Filho de Deus.
Como são de origem apostólica, os quatro apresentam similaridades. Porém, há diferenças relacionadas às interpretações e visões de cada um desses apóstolos e de suas comunidades acerca dos fatos que aconteciam ao seu redor.
Todos os livros da Bíblia são divididos em versículos numerados. São Pagnino, que dedicou sua vida à tradução da Bíblia, fez esse trabalho no Antigo Testamento. Roberto Estienne continuou a divisão feita por Pagnino no Novo Testamento. Em 1555, ele escreveu toda a edição latina da Bíblia. Assim, a divisão estava concluída e serviu de referência para o que temos hoje.
A divisão em capítulos e versículos aconteceu em 1560, na Suíça, e foi realizada para facilitar a memorização, localização e comparação dos conteúdos bíblicos. Alguns anos mais tarde, em 1592, Papa Clemente VII incluiu a divisão dos capítulos e versículos da maneira como hoje conhecemos como referência. Desde então, é dessa maneira que se lê a Bíblia.
Todo texto bíblico é direcionado por capítulos e versículos. Esse assunto tem até normas determinadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Para saber como citar corretamente, leia o post Citações bíblicas devem seguir padrões pautados até pela ABNT.
Que tal conhecer a história de Maristela da Silva, que aprendeu a ler aos 55 anos para realizar o sonho de ler a Bíblia?
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