Para a fé católica, a devoção é uma demonstração de amor, respeito e compromisso com Deus ou com um Santo, sem que isso implique em adoração, que é reservada apenas a Deus.
A devoção se manifesta em atos de piedade, como orações e celebrações, e ajuda a aproximar a pessoa de sua fé e dos ensinamentos de Cristo. Não se trata de idolatria, mas de um relacionamento espiritual íntimo, no qual os Santos são vistos como intercessores e modelos de vida cristã.
É comum que pessoas não católicas questionem a devoção por acharem que vai contra a lei de adorar a Deus. Por isso, um aspecto importante para esclarecer é a distinção entre adoração e devoção. A adoração é dirigida somente a Deus, como o ser supremo, criador e fonte de toda a vida.
Devoção a um santo específico significa enxergá-lo como um modelo de virtude e amor a Deus e confiar em sua intercessão em nossas orações.
Os santos, como seres humanos que viveram vidas exemplares, são amigos, são seres respeitados e venerados pelo exemplo e busca de santidade, mas sem atribuir-lhes poderes divinos. São pessoas que fizeram o caminho que também devemos fazer rumo à santidade.
Para os católicos, a devoção se expressa por meio da oração, da participação em celebrações litúrgicas, como a Santa Missa, e em ações concretas de caridade.
No número 829 do Catecismo, a Igreja afirma que “ao canonizar alguns fiéis como santos, está os proclamando solenemente como pessoas que praticaram heroicamente as virtudes e viveram a fidelidade”.
Compreende-se, portanto, que essas pessoas que foram santificadas colocaram Deus e Jesus no centro de suas vidas. Elas amaram a Deus e entregaram suas existências a Ele.
Para que não restem dúvidas, existem três tipos de relação com o sagrado e não podemos reduzi-las a uma só:
- Adoração: só a Deus.
- Hiperdulia: relação especial com Nossa Senhora, mais elevada que com os Santos.
- Veneração dos santos.
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