A palavra bullying é cada vez mais ouvida. Embora a discussão tenha se fortalecido no Brasil nos últimos anos, é preciso que a família esteja constantemente atenta e oriente as crianças e adolescentes para não serem quem pratica, além de ensiná-los como lidar caso sejam as vítimas. É verdade que não é possível isolar completamente os filhos do mundo lá fora, mas isso não isenta os pais da responsabilidade de desenvolvê-los e guiá-los.
O termo tem origem na palavra inglesa bully, que significa “valentão”, “brigão”, ou aquele que usa a força física para intimidar outras pessoas. Isso não é brincadeira! A atitude tem consequências reais para crianças que podem perdurar até a vida adulta. Afinal, como está em Provérbios 22:6, “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”.
Como escreveu o Padre Reginaldo Manotti no livro Combate Espiritual no Dia a Dia (editora Petra, 2018), “a vida espiritual das crianças é igualmente influenciada por instituições e exemplos recebidos. Então, quanto mais elas puderem acompanhar os pais vivenciando a Palavra de Deus, maior será a tendência de seguirem o mesmo caminho”.
De acordo com o relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) publicado em setembro de 2018, um em cada três alunos é vítima de intimidação ou bullying nas escolas. No período de volta às aulas, as conversas com as crianças devem ser redobradas para que tenhamos um ano novo realmente de promoção da paz e do amor em todos os ambientes. Nesse contexto, alguns pontos são importantes para se entender e prevenir situações, de acordo com a psicopedagoga Cristiane Bredow.
O bullying acontece quando a ação realmente abala o emocional de quem a recebe. A mesma atitude direcionada a duas pessoas provoca reações diferentes. Para uma pode se configurar como bullying e, para a outra, não atingida, ser algo sem importância.
2º. Quando os pais são chamados à escola, precisam ir
Como saber se seu filho está sendo agressor ou vítima? Para os dois casos será preciso tomar atitudes. É importante lembrar que orientar os filhos a revidar, bater de volta ou xingar no mesmo tom não é o melhor caminho. É preciso se colocar ao lado deles, mostrar que os apoia e que podem contar com a família e com a escola.
Muitas vezes, os filhos estão reclamando e não têm atenção. Com isso, eles começam a, quando vítimas, deixarem de reclamar por se sentirem intimidados e não ouvidos. Deve-se também prestar atenção às mudanças de comportamento, como perda de apetite, alteração no rendimento escolar etc.
Busque sempre ensiná-los a se colocar no lugar da outra criança. Sugerindo sempre o “e se fosse você no lugar do colega, como se sentiria?”. Apesar de as crianças terem discernimento limitado, elas têm capacidade de assimilação de conteúdo privilegiada.
*Fonte: Entrevista no Fé em Debate, da TV Evangelizar, no dia 28.11.2018
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