Como posso proteger minha família do mal invisível?

Como posso proteger minha família do mal invisível?

Desde os primórdios, a humanidade enfrenta a batalha entre o bem e o mal, ou seja, entre aqueles que caminham ao lado de Deus e aqueles que estão com o inimigo. Padre Reginaldo Manzotti nos alerta que aqueles que se preocupam apenas com o que é visível ou palpável já estão em desvantagem nesta luta, pois muitas das armas usadas pelo adversário são partes de um mal invisível. 

Trata-se de uma luta diária, “em que a batalha espiritual é constante, principalmente porque a igreja e o casamento são os locais preferidos para o ataque, pois a fortaleza de Cristo e a família são a sustentação da fé”, frisou Manzotti. 

A colocação do sacerdote vem ao encontro do defendido por São Charbel, um eremita maronita que morreu em 1898 e é conhecido pelos incontáveis milagres atribuídos à sua intercessão. Com grande sabedoria advinda da sua forte oração, ele escrevia sobre família e o diabo, ressaltando que o inimigo concentra suas energias na destruição da família, pois, é ela que reflete de perto a imagem de Deus. 

“A família é a base do plano do Senhor, e todas as forças do mal estão a concentrar todo o seu mal para destruí-la, porque sabem que ao destruir a família a base do plano divino será abalada. A guerra do Maligno contra o Senhor é a sua guerra contra a família, e a guerra do Maligno contra a família é o foco da sua guerra contra o Senhor, porque a família é a imagem de Deus, desde o início da criação deste universo”, São Charbel.

 

Se estes são os alvos do inimigo, como podemos, então, cuidar e proteger nossas famílias?

A partir de sua sabedoria, São Charbel aconselhava as famílias sobre o comportamento que poderiam afastar o inimigo de suas casas, destacando, sobretudo, a necessidade da presença constante de Deus. 

“Protegei-as através da oração e do diálogo, compreensão mútua e perdão, honestidade e fidelidade e, acima de tudo, da escuta. Escutem-se mutuamente com os vossos ouvidos, os vossos olhos, o vosso coração, a vossa boca e as palmas das vossas mãos, e mantenha o barulho do mundo longe da vossa casa porque é como uma tempestade furiosa e uma onda violenta – uma vez que entrem na casa, varrerão tudo e dispersarão todos. Preservem o calor da família, porque o do mundo inteiro não o pode compensar”. 

Como forma de manter a família unida em diálogo, Manzotti, que se dedica à preservação da família e o combate ao inimigo em diversas esferas, através de suas palestras, homilias, livros e obras, enfatiza que “Deus está no silêncio de uma família que dá as mãos e reza. A família vai mal porque o demônio a escolheu combater e atacar”, ponderou o sacerdote. 

 

Diante disso, Manzotti apresenta três dicas para as famílias praticarem e se fortalecerem nos propósitos de Deus:

– Quem ama diz não: o alerta aos pais diz respeito à educação dos filhos, compreendendo que “quem ama, puxa a orelha”. Quem ama educa, diz não, dá testemunho e não permite que os filhos façam tudo que desejam em nome da liberdade. Isso gera omissão e distanciamento entre pais e filhos. 

– Praticar o perdão: A maior forma de desamor é o descaso, é colocar os problemas na ‘geladeira’ do esquecimento, sem falar sobre, sem perdoar. Família é um lugar de perdão, de diálogo, de restauração. Não podemos fingir que não estamos machucados, pois assim, não há cura. 

– Estar próximo da Igreja: São os pais os primeiros transmissores da fé. A família que encontra o silêncio da oração conjunta, que está perto de Deus, tem o bem fortalecido em seus corações e em seu lar. 

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