No dia a dia, a quantidade de conteúdo que um indivíduo consome é imensa. Alguns smartphones, por exemplo, conseguem marcar quanto tempo você permanece em uma rede social ou fazendo alguma coisa, como leitura ou exercícios físicos. Quando o assunto é consumo nas redes sociais, os brasileiros são especialistas. O país está na 3ª colocação no consumo, atrás apenas da Colômbia e Filipinas.
A agência de marketing digital Sortlist fez a pesquisa e mostrou que os brasileiros gastam mais de 10 horas diárias na internet, sendo que desse total, 3 horas e 42 minutos são gastos nas redes sociais. Mas você já parou para pensar que não sabe quem produziu grande parte dos conteúdos que consome ou quais são seus propósitos?
Como o compartilhamento nas redes é fácil e simples, os conteúdos chegam sem que saibamos quem produziu ou então se há um artista por trás da obra. E pior, podem estar infringindo direitos autorais e prejudicando a profissão de um indivíduo.
A Lei 9.610/1998 regulamenta os direitos autorais no Brasil. Entre o que está previsto na lei, temos a publicação de obras literárias, artísticas ou científicas. Nela, está descrito que quando publicamos sem o consentimento do autor, estamos quase sempre infringindo-a. Isso vale para transmissão, emissão e difusão de sons e imagens, retransmissão ou transmissão simultânea de outras empresas, etc. Ou seja, além de obras, também fotografias e vídeos são protegidos pelos direitos autorais.
Assim sendo, ao compartilhar imagens que não sabemos qual a sua origem ou se a mesma tem direitos autorais, estamos infringindo a lei, o que pode gerar punições.
Uma de nossas leitoras, Lívia Maria, é designer e sempre posta conteúdos que ela cria. Em uma dessas produções, destacou sobre a valorização da vida e a evolução individual.
O compartilhamento de obras protegidas ficou mais fácil e a divulgação dos conteúdos de artistas também foi facilitada. A dica de hoje é, portanto, valorizar e seguir quem verdadeiramente produz os conteúdos. Você pode conferir e seguir os artistas e comentar sempre. O engajamento é o que sustenta boa parte desses produtores.
Outro ponto do alto consumo das redes sociais é a possibilidade de consumir conteúdos direto da fonte, como citado anteriormente.
É inevitável que as redes favorecem o contato direto com os artistas e também com novas pessoas. As redes conseguem atingir públicos diversos e favorecem o contato e divulgação de novas informações. É por meio dessas plataformas que, por exemplo, a educação, entretenimento, amizades e muito mais.
No entanto, é preciso consumir conteúdos que inspirem e despertem o interesse em novas possibilidades e reflexões. De nada adianta curtir e compartilhar conteúdos que incitem a violência e a maldade, por exemplo.
O pior exemplo são as fake news e conteúdos que infringem os direitos autorais. Além de prejudicar os autores, também estimulam o ódio e a desinformação.
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