Com cerca de 18 anos, Daniel, filho de nobres, era fiel às leis de Deus. Por isso mesmo, Ele o abençoou com muita sabedoria e conhecimento. A história dessa personalidade, narrada no Antigo Testamento, começa ao lado dos amigos Sadraque, Mesaque e Abednego. Juntos, foram levados para a Babilônia para serem treinados e servirem a casa do rei Nabucodonosor. Só que, mesmo convivendo e aprendendo sobre o Rei, não deixaram de obedecer ao Senhor.
Durante todo o período no local, Daniel e seus amigos cumpriram os ensinamentos de Deus e, dessa forma, Ele os abençoou de maneira física, mental e espiritual. Entre todos, eram os mais sábios.
No Livro de Daniel, há uma passagem em que os companheiros se recusam a adorar a imagem de ouro do rei Nabucodonosor e, depois disso, são punidos. Lançados em uma fornalha ardente, conseguem se salvar com ajuda do Senhor.
Daniel e seus companheiros se recusavam a consumir as bebidas e comidas que lhes eram servidas na Babilônia. Eles não queriam se contaminar com a cultura do local e pediram aos chefes que fossem desobrigados a comer tais alimentos, deixando-os ingerir apenas legumes, vegetais e água.
Seu chefe, naquele momento com medo do rei, disse que seria difícil não lhes dar os alimentos oferecidos, porque eles ficariam mais fracos que os demais serviçais. Daniel pediu então que seu chefe fizesse um teste por dez dias: se eles perdessem a força ou ficassem menos resistentes ao trabalho, iriam comer o que os demais comiam.
Ao final do período de experiência, eles seguiam fortes – até mais do que os demais jovens. Foi assim que, por meio da sua inteligência e comprometimento, conseguiu manter sua cultura e resistir aos novos costumes.
Todos os sonhos do rei eram interpretados por sábios. Certa vez, ele não lembrava o que tinha sonhado e os sábios do reinado não sabiam lhe ajudar. Daniel, recém-chegado, disse que Deus poderia revelar seu sonho, e assim o fez.
O primeiro deles dizia respeito ao destino dos reinos da terra e de Deus nos últimos dias. Todos os sábios, que haviam sido condenados à morte pelo rei Nabucodonosor tiveram suas vidas salvas por Daniel, que passou a ser muito respeitado.
O segundo sonho interpretado por Daniel refletia a queda iminente da Babilônia diante dos Medos e dos Persas. Embora Nabucodonosor não tenha acreditado, ele efetivamente enlouqueceu, foi expulso da Babilônia e passou a viver entre os animais.
Depois de sete tempos, como anunciava a revelação do Senhor, o rei voltou e reconheceu que Deus estava acima de suas próprias vontades e desejos. Não havia ninguém mais poderoso do que Deus e Nabucodonosor reconheceu isso.
O filho de Nabucodonosor, Belsazar, assumiu o reinado e preparou um banquete. Pediu aos servos que trouxessem as taças trazidas por seu pai do templo de Jerusalém. Enquanto bebiam e festejavam, louvavam seus próprios deuses.
De repente, apareceram dedos de mãos humanas escrevendo nas paredes. Assustado, Belsazar pediu que os presentes interpretassem o que estava escrito na parede, mas ninguém sabia. Foi aconselhado então a chamar Daniel.
Ao chegar, Daniel foi recebido com promessas de muitos presentes se soubesse decifrar os problemas. Mas ele prontamente disse que não aceitaria presentes e recompensas, ainda assim, faria a interpretação.
O texto da parede destaca a profanação do novo rei, mesmo depois de tudo o que havia acontecido ao seu pai.
As palavras escritas eram:
Arrependido, o rei pediu perdão e Daniel voltou a fazer parte da nobreza.
Pouco tempo depois, Belsazar foi morto por Dario, o medo, que invadiu a Babilônia e assumiu o trono. Daniel ainda pregava a mensagem de Deus e o agora rei Dario enfrentava resistência de sua corte perante as ações do sábio Daniel.
Por isso, o rei promulgou uma lei que ninguém poderia orar ou adorar ninguém que não o rei. E se o crime fosse cometido, seria jogado em uma cova de leões.
Daniel, conhecido por orar três vezes diárias, não se silenciou, mantendo o hábito de orações a Deus. Foi preso, julgado e mesmo diante da consternação do rei Dario, foi entregue aos leões.
Antes disso, ao lado do servo, o rei orou a Deus ao lado de Daniel para que ele fosse protegido.
Sem dormir, Dario correu para a cova dos leões para ver se Daniel tinha sobrevivido e, milagrosamente, seu conselheiro estava lá, vivo. Ao ver, indagou Daniel sobre o que acontecera e ele, prontamente, respondeu que Deus havia fechado a boca dos leões.
Imediatamente, o rei pediu para que ele fosse retirado da cova e, em seu lugar, os seus acusadores deveriam ser jogados e devorados pelos leões.
Daniel, sem dúvidas, foi um dos grandes exemplos da servidão e fidelidade a Deus. Mesmo diante de tantos medos e provações, manteve-se fiel aos ensinamentos divinos. Fazia isso acreditando no que Ele lhe dizia, tanto por interpretações, quanto nas orações.
“Estou editando um decreto para que em todos os domínios do império os homens temam e reverenciem o Deus de Daniel. “Pois ele é o Deus vivo e permanece para sempre; o seu reino não será destruído; o seu domínio jamais acabará”(Daniel 6-26).
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