São Brás é um santo muito popular e conhecido como “protetor da garganta”, a quem muitos recorrem em busca de socorro e proteção. No sul da Itália, próximo ao Mar Tirreno, há um local especial em sua homenagem. Na Basílica Menor estão as relíquias do mártir cristão desde 732, quando foi declarado padroeiro da região de Maratea.
A fachada neoclássica da Basílica tem uma pequena imagem em mármore de São Brás. No interior, há poucas obras de arte e uma delas é especial: a “Virgem com o Menino” do século XV. Mas é na “Capela Régia” que está o maior atrativo do lugar. Construída no século XVII, abriga um busto do Santo, uma réplica em prata da imagem original do século XVIII, que foi roubada em 1976.
Em 723, parte dos restos mortais de São Brás foi transferida para Roma, mas uma tempestade inesperada durante a viagem fez com que as relíquias permanecessem em Maratea. Desde então, a devoção ao Santo só se fortalece. Em 1940, houve a concessão do título de Basílica Menor pelo Papa Pio XII.
Não muito distante, no Monte Biagio, a comunidade de Maratea ergueu um monumento do Cristo Redentor de 22 metros de altura, que abençoa a paisagem. Mesmo que visitar a Basílica seja um desafio, a fé de tantos fieis que buscam honrar aqueles que se comprometerem com a Boa-Nova enfrenta todas as fronteiras. Por isso, visitar esse lugar é uma realização importante para muitos católicos.
São Brás é celebrado em 3 de fevereiro. Considerado um exemplo de vida cristã, era um médico nascido na Armênia no final do século III. Foi capturado e morto pelos soldados romanos no ano de 316, a mando do imperador Licínio, imperador do ocidente, que disputava o poder com Constantino, imperador do oriente.
Ele nunca renunciou a sua fé. A passagem que fez com que se tornasse o “padroeiro da garganta” aconteceu enquanto era conduzido ao martírio. Uma mãe aflita, cujo filho pequeno tinha uma espinha de peixe atravessada na garganta, jogou-se aos seus pés e apelou que São Brás, como médico, socorresse seu filho.
Sem poder examinar o menino, já que estava preso, ele fez um apelo aos céus e pediu a Cristo que salvasse a criança. Em seguida, traçou o sinal da Cruz sobre a garganta do menino. Neste momento, a espinha de peixe se deslocou dentro da garganta da criança, que se ergueu como se nada lhe tivesse acontecido.
Ó bem-aventurado São Brás, que recebeste de Deus o poder de proteger os homens contra as doenças da garganta e outros males, afastai de mim a doença que me aflige.
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Conservai a minha garganta sã e perfeita para que eu possa falar corretamente e assim proclamar e cantar os louvores de Deus. Com a graça de Deus e com a Vossa ajuda, prometo esforçar-me, ó glorioso Mártir São Brás, para que a fala que sair da minha garganta seja sempre:
De verdade e não de mentira; De justiça e não de calúnia; De bondade e não de aspereza; De compreensão e não de intransigência; De perdão e não de condenação; De desculpa e não de acusação; De respeito e não de desacato; De conciliação e não de intriga; De calma e não de irritação; De desapego e não de egoísmo; De edificação e não de escândalo; De ânimo e não de derrotismo; De conformidade e não de lamúrias; De amor e não de ódio; De alegria e não de tristeza; De fé e não de descrença; De esperança e não de desespero.
São Brás intercedei diante de Deus por mim, por minha família e por todos os que sofrem dos males da garganta. Que por nossas palavras possamos bendizer a Deus e cantar os seus louvores.
São Brás, rogai por nós! (3 x)
Ó Deus, por intercessão de São Brás bispo e mártir, nos livre dos males da garganta e de toda e qualquer doença. Amém.
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