“Contra as leis da natureza”: quando pais perdem filhos

“Contra as leis da natureza”: quando pais perdem filhos

A verdade é que não cabe a nós saber ou mesmo entender o tempo de jornada de cada um na Terra ou mesmo definir qual a ordem ou quem deve ir primeiro ao encontro do Pai. Embora seja um período de profunda dor, é no luto que devemos buscar ainda mais o fortalecimento da fé e a confiança nos desígnios de Deus, mesmo que o sofrimento pareça paralisar. Pois, Aquele que tudo pode e tudo vê ampara e tem o poder de transformar essa dor. 

É preciso crer na transformação da vida e não em seu fim, mas na passagem para a ressurreição e, ainda que o tema morte seja sempre evitado, a verdade é que se trata de algo que faz parte da vida. 

“Se não tiver, a gente não suporta”

Maria Cristina Vieira, administradora, encontrou na fé a forma de superar as perdas da irmã e, principalmente, do seu filho, que foi pra junto do Pai de maneira muito inesperada.

“Hoje eu sinto muita saudade e orgulho por ter vivido a vida perto dela”, é assim que ela fala sobre sua irmã e grande amiga, que faleceu devido a um câncer. Um ano e dez meses depois, perdeu o filho, à época com 20 anos, de maneira trágica. “Estávamos comemorando o aniversário do filho de uma amiga, que estava completando 18 anos, e meu filho caiu da sacada”, lembra. 

Ela explica que essas feridas não cicatrizam, mas que se aprende a conviver. “Chegou uma hora que a dor era tão grande que eu parei e falei ‘eu preciso fazer alguma coisa com isso’. Nesse dia, eu estava tendo uma conversa com Deus e falei ‘eu preciso transformar essa dor em algo’ e eu consegui transformar em amor. Hoje, participo de dois grupos e a fé é fundamental. A fé é a estrutura de tudo. Se não tiver, a gente não suporta. Essa que é a aceitação e a resignação”, explica Maria Cristina.

Mensagem do Padre

“Precisamos olhar para o luto de uma forma mais religiosa, levando em consideração que a morte é uma oportunidade que o cristão tem de, futuramente, se encontrar com o Pai: o ponto de partida para encararmos a morte é, portanto, justamente o exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo, que já a venceu.

A fé em Sua ressurreição e na continuidade da vida após a morte é fundamental, tanto para nossa própria experiência de finitude quanto para vivermos o luto de quem já se foi. O fundamento para nossa fé em torno da nova vida que começa após a morte está na ressurreição de Jesus Cristo. Este é o ponto principal de tudo: Jesus venceu a morte e ressuscitou, descartando completamente qualquer ideia de reencarnação”, explica Padre Reginaldo Manzotti. 

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