Dar mesada aos filhos é uma boa ideia ou melhor evitar?

Dar mesada aos filhos é uma boa ideia ou melhor evitar?

 

A mesada para filhos é muitas vezes o primeiro contato que as crianças têm com o universo financeiro. Por isso, essa pode ser uma oportunidade para as crianças aprenderem a desenvolver metas e a terem responsabilidade com o dinheiro. Mas, qual a idade para começar a dar a mesada? E de que maneira a mesada para filhos pode realmente ser educativa? A especialista em finanças e professora da Estácio Jusileide Costa destaca que quando se decide dar a mesada, é importante que os pais passem aos filhos noções sobre questões financeiras.

“Por volta dos oito a nove anos de idade é um momento ideal para iniciar a mesada, pois é quando as crianças começam a entender melhor sobre dinheiro. A mesada sempre vai ser uma grande aliada quando se inicia com valores pequenos, ou seja, simbólicos, até para que os pais possam observar o comportamento das crianças em relação ao dinheiro”, afirmou.

Uma boa forma de realizar o cálculo para definir quanto a criança vai ganhar mensalmente, de acordo com a especialista, seria pela idade da criança. Segundo ela, valores baixos podem ajudar a criança a definir suas prioridades de gastos e a controlar as emoções em relação ao dinheiro.

“Vamos aos exemplos: crianças de oito a 11 anos, uma média de R$ 50 reais por mês ou um real por dia, seriam valores ideais. Desse modo a criança vai aprender a controlar seus gastos, de acordo com aquilo que ela ache importante naquele momento. Se ela só tem R$ 50 reais e quer comprar os brinquedos x e y, mas se comprar os dois vai ficar sem dinheiro, ela começa a pensar sobre as prioridades”, exemplificou.

Jusileide lembra também que antes de definir o valor da mesada, é importante observar a maturidade da criança. Ela já reconhece as cédulas? Já sabe conferir o troco? Uma dica é levar a criança ao supermercado e fazer essas análises para saber se ela já está madura o suficiente para receber essa mesada.

Outra dica importante para os pais é que eles não reponham o dinheiro, caso o da criança acabe, e nem suplementem para que ela compre algo que o valor da mesada não deu. Também é importante que os pais estabeleçam limites para o que a criança pode ou não comprar.

“O valor da mesada deve aumentar progressivamente, à medida que os pais sintam maturidade na criança para atribuir valores maiores. Os aumentos devem ser em datas específicas, a exemplo do aniversário da criança, e à medida que o valor for aumentando, os pais também devem aumentar a responsabilidade da criança em relação ao dinheiro. Por exemplo, a criança ganhava R$ 50 e agora passou a ganhar R$ 100, então o lanchinho do fim de semana passa a ser responsabilidade dela. Dessa forma os pais vão ensinando a criança a lidar com o dinheiro e a pensar nas prioridades que devem ser dados a esse recurso”, destacou a professora da Estácio.

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