Nove meses após a celebração da solenidade da Imaculada Conceição em 8 de dezembro, é celebrado o Dia da Natividade de Maria. Apesar de não ter referência na Bíblia, a tradição remonta aos primeiros séculos da Igreja. Por isso, 8 de setembro é uma data muito importante para os fiéis.
As informações sobre o nascimento de Nossa Senhora, filha de São Joaquim e Santa Ana, estão nos “Evangelhos Apócrifos”. Acredita-se que Ela nasceu em Nazaré, na Galileia, mas ao longo da História outras cidades também são apontados como local do Seu nascimento, como Belém, Séforis e Jerusalém.
O nascimento de Nossa Senhora é cheio de significado e renovação. Vários Papas e todos os membros da Igreja o celebram como um momento de gratidão, exaltação ao amor e à promessa do Pai. Afinal, ela foi a escolhida por Deus e a Sua vida é sempre uma “grande festa” para cristãos.
Segundo a tradição, a festa da Natividade teve início quando São Maurílio a introduziu na Diocese de Angers, na França, em consequência de uma revelação no ano de 430. Um senhor de Angers se encontrava na pradaria de Marillais na noite de 8 de setembro daquele ano e então ouviu os anjos cantarem no céu. Perguntou-lhes qual o motivo do cântico.
Responderam-lhe que cantavam de alegria pelo nascimento de Nossa Senhora naquela noite (cf. La fête angevine N.D. de France, IV, Paris, 1864, 188). No século VII, em Roma, Papa Sérgio tornou essa data solene.
Uma curiosidade é que a data é diferente da maioria das celebrações de Santos, dada a relevância da Mãe de Jesus. A Igreja católica não costuma celebrar o dia de nascimento dos Santos, mas o da sua morte, que é o renascimento para a vida eterna junto ao Senhor.
No calendário católico, três celebrações são de nascimento:
Maria acolheu plenamente seus dons e a sua vida foi uma resposta ao chamado do Senhor para que realizasse o mistério da encarnação do Verbo Divino.
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