Em 1º de dezembro, o Dia Internacional de Luta Contra a Aids relembra da importância da prevenção. Os números mostram uma realidade preocupante. No Brasil, mesmo com a infecção pelo HIV considerada estabilizada, os casos ainda permanecem em patamares elevados, especialmente entre os jovens. Nos últimos dez anos, mais de 52 mil jovens de 15 a 24 anos com HIV evoluíram para a síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids).
De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2021, foram notificados 40,8 mil casos de HIV e 35,2 mil casos de Aids no Brasil. Desde o início da epidemia, já são mais de 1.088.536 casos da síndrome no país. Apesar de uma diminuição recente, parte dessa redução pode estar associada à subnotificação, especialmente durante a pandemia de Covid-19.
A detecção precoce da sorologia positiva para o HIV é fundamental para garantir uma melhor qualidade de vida às pessoas que vivem com o vírus. Ações que promovam a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce e do acesso ao tratamento contribuem com a saúde pública e individual. No Brasil, os testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).
Dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) reforçam a importância de combater a epidemia globalmente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 38 milhões de pessoas conviviam com o HIV no final de 2020, mais de dois terços delas na África.
Em 2021, mais de 750 mil homens em todo o mundo adquiriram HIV, o que representa 51% das novas infecções pelo vírus. Desde o início da epidemia, já são mais de 84 milhões de pessoas infectadas.
Em 2021, Papa Francisco pediu mais solidariedade com aqueles que vivem com o vírus HIV, principalmente para garantir os cuidados dos que moram nos lugares mais pobres do mundo. O Pontífice disse que o Dia Mundial de Combate à Aids é uma ocasião importante para lembrar que em algumas áreas do mundo não existe acesso a cuidados.
“Espero que possa haver um compromisso renovado de solidariedade para garantir cuidados de saúde eficientes e igualitários (para aqueles com HIV-Aids)”, disse o papa.
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