Hoje, dia 10 de setembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Associação Internacional para Prevenção do Suicídio (IASP) destacam como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. O assunto precisa ser falado, ainda mais depois de dois anos de pandemia, que afetaram decisivamente (e negativamente) a saúde mental das pessoas.
Uma pesquisa da Fiocruz demonstrou uma variação no número de suicídios, especialmente entre homens com 60 anos e mulheres entre 30 a 59 anos. Os pesquisadores do Instituto explicam que esse o é hoje um problema de saúde pública.
O objetivo da campanha de conscientização e combate ao suicídio é falar sobre o assunto com as pessoas, promover a colaboração entre as partes interessadas e a autocapacitação para lidar com os problemas relacionados. Eles incluem a automutilação, por exemplo.
Além de profissionais da saúde e outros atores relacionados à área, também fazem parte da campanha a população em geral, incluindo amigos e familiares dos indivíduos de risco.
A saúde mental deve ser discutida em diferentes ambientes, para levar o conhecimento e a informação a todos os locais, como escolas, igreja, família, trabalho, etc.
O suicídio, apesar de não ser considerado uma doença, pode, em alguns casos, ser evitado. Isso porque, ele advém dos comportamentos suicidas, que podem incluir a tentativa de suicídio ou planos para o ato.
Mesmo que possa afetar indivíduos de maneira silenciosa, existem fatores de risco para o suicídio, e por isso é preciso ficar atento quando alguém tiver mais de dois fatores e falar da indeação suicida.
Entre os sinais, de acordo com a IASP, tem-se:
Pessoas que falam:
Você pode conferir a cartilha completa neste link.
Quanto mais a pessoa cuida de sua saúde mental, menos riscos de um suicídio, até porque mais de 98% dos casos tem relação direta com transtornos de saúde mental, mas nem todas as diagnosticadas com esse problema terão comportamento suicida. Por exemplo, o uso de drogas e outras dependências podem ser decisivas no ato.
Em qualquer sinal, o ideal é sempre procurar ajuda de médicos psiquiatras ou psicólogos. São esses profissionais capacitados que conseguirão indicar e orientar sobre o melhor tratamento para as pessoas. Sem se tratar, o adoecimento fica mais intenso e pode se tornar um grande risco.
A Associação Internacional para Prevenção do Suicídio dá algumas dicas para ajudar pessoa com ideação suicida. A primeira delas é parte da conversa. Quando conversar com alguém e perceber, opte por:
Por fim, ofereça sua ajuda para o irmão. Vá ao médico ou psicólogo com a pessoa e acompanhe o tratamento.
Além da ajuda especializada, também é possível encontrar ajuda em outros lugares, como serviços online. Como é considerado uma emergência médica, a tentativa de suicídio pode ser direcionada para o SAMU (telefone 192) para auxílio imediato.
Em outros casos, opte sempre por não deixar a pessoa sozinha, longe de meios letais e ficar atento aos sinais. Sua presença importa e pode fazer toda a diferença.
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