Hoje, 4 de fevereiro, é o dia do mundo parar e olhar com consciência, responsabilidade e diálogo para o enfrentamento ao Câncer. Resultado de uma iniciativa global da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial do Câncer nos alerta à educação mundial sobre a doença e busca influenciar indivíduos e governos na mobilização pelo controle.
A iniciativa de extrema importância se faz necessária, sobretudo, porque é uma doença silenciosa em seu início. “O câncer quando em estágio inicial, na sua maioria, é assintomático. Por isso falamos tanto na realização de exames de rastreio, pois eles servem para identificar o câncer em estágio inicial que está ali no corpo, mas não está causando sintomas”, alerta o médico oncologista José Écio Batista Rosado Júnior.
Outro fator que desencadeia maior preocupação com relação à doença é o fato de não haver um grupo de risco específico. Conforme o oncologista Écio Rosado, o câncer pode aparecer em qualquer pessoa e em qualquer idade.
“Existe diversos tipos de cânceres e cada determinado tipo tem uma faixa etária em que é mais comum. Também existe câncer que vai acometer mais homens do que mulheres, ou vice-versa. Além disso, existe aquele que está relacionado com alterações genéticas as quais vão predispor aquele paciente a uma chance maior de desenvolver um tipo específico de câncer ao longo da vida”, detalha o profissional.
O diagnóstico da doença também surge por fatores de mudanças sociais que temos hoje. “É importante ressaltar que conforme estamos vivendo mais, aumentando a expectativa de vida da população, estamos mais predispostos a acumular alterações celulares que podem levar à formação de cânceres”, completa.
Contudo, a seriedade com que a doença deve ser tratada jamais deve ser confundida com uma sentença de morte. Um dos motivos é o avanço da Medicina e do enfrentamento científico à doença, já que a área da Oncologia é uma das que mais tem se desenvolvido.
“Cânceres que antigamente não eram passíveis de cura hoje em dia podem ser curados, bem como aquelas doenças ditas terminais receberam tratamento capazes de prolongar bastante o tempo de vida do paciente. Antigamente, contávamos basicamente com a quimioterapia, mas hoje em dia já dispomos de imunoterapia e a terapia alvo molecular, na qual avaliamos se um tumor tem alguma alteração molecular para usar uma droga que atue diretamente nessa alteração, por exemplo. É preciso desmistificar que o câncer é uma sentença de morte. O câncer em estágio inicial tem cura e mesmo aquele em estágio avançado tem tratamento”, aponta o oncologista.
Além disso, o que não faltam são inspirações de enfrentamento e vitória nessa luta. A fé e a vitória de Lorena Ferrário, de Recife, Pernambuco, é uma delas. Mulher de força, ela venceu um câncer de mama que foi descoberto em fevereiro de 2019.
“Sempre me achei uma católica de muita fé, embora em algumas fases da vida, ela tenha esfriado, ficado mais morna, admito. Mas naquele momento, no dia do diagnóstico, eu senti que era hora de colocar minha fé em prova. Como qualquer ser humano (a gente nunca acha que algo assim vai acontecer conosco), bateu em mim um desespero e eu chorei muito, me vi perdida. Os pensamentos ficaram embaralhados e eu só pensava: ‘Eu quero ver meu filho crescer’”, recorda-se.
“Foram horas e horas de angústia dentro do hospital, pois imediatamente comecei a fazer uma série de exames para ver se o câncer estava localizado ‘só’ na mama direita ou se também estava em outros órgãos: a busca pela tal da metástase”.
Lorena aprendeu a falar mais diretamente com Deus em meio à sua tempestade. E quando a notícia de que não havia metástase foi confirmada, ela deu início ao que seria sua rotina diária a partir de então: visitar a capela que ficava dentro do hospital para ajoelhar e agradecer muito.
Nessa caminhada, Lorena também conheceu e passou a acompanhar, com frequência, a palavra do Padre Reginaldo Manzotti, por indicação de uma amiga. A fé se fez presente em todos os dias de seu tratamento. Segundo ela, o protocolo previsto para seu caso eram seis sessões de quimioterapia, uma mastectomia total e um período de radioterapia após a cirurgia. “Eu levava um baque gigantesco depois de cada sessão, perdia uma média de cinco quilos por semana, fora os outros efeitos”, acrescenta Lorena.
Mas, em suas conversas com Deus, aprendeu a viver um dia de cada vez e esperar. Até que o dia de sua vitória chegou, quando após a terceira sessão de quimio, seu tumor desapareceu completamente.
“Sem nenhuma dúvida, foram os meses mais difíceis da minha vida. Nem no pior pesadelo eu imaginei passar por isso. Mas, com os olhos da fé, eu digo: foram meses de muita conexão com Deus. Combati um câncer, mas a batalha me deu um amigo incrível. Eu aprendi a conversar com Jesus todos os dias! E sabe o que mais? Jesus está sempre esperando a gente puxar conversa com Ele. E Ele sempre responde”, compartilhou Lorena.
A fé e coragem de Lorena se multiplicam em outras tantas histórias. O amor contagiante e a fé renovadora são partes de testemunhos de fé e vitória dignos de se compartilhar sempre, sobretudo, em dias simbólicos e de luta como hoje. Bora conferir e se emocionar?
“Jorge, meu sobrinho, foi diagnosticado com câncer de garganta em outubro de 2022, mas isso não abalou nossa fé, assistindo pela TV todas as quintas a eucaristia, pedindo para Jesus a misericórdia na vida do meu sobrinho e libertá-lo do câncer, ele passou pela cirurgia, o material retirado foi novamente para biópsia, foi colocado uma sonda no nariz para alimentação e uma traqueostomia para respirar. Hoje, 2 de fevereiro 2023, saiu o resultado da biópsia, o câncer que ele teve deu nível T1, isso quer dizer que o câncer estava bem no começo e não é agressivo, meu sobrinho não vai precisar fazer quimioterapia e nem radioterapia, só vai ter um acompanhamento. Meu coração é só gratidão a Jesus pelo livramento, gratidão a Jesus por ter tido misericórdia”.
“Gostaria hoje de compartilhar uma de várias graças alcançada em minha vida. Em novembro de 2021, fui diagnosticada com câncer de tireoide. No primeiro momento, fiquei sem chão com a notícia, mas erguia cabeça e me apeguei ainda mais em Deus. Eu já costumava ouvir ser programa na rádio e passei a ouvir diariamente para me fortalecer ainda mais a cada dia, pois muitas vezes era como se Deus falasse comigo através de suas palavras. Teve duas vezes marcantes que senti que as palavras ditas eram pra mim, uma delas foi quando eu estava com medo, e tinha mais medo de dizer que minha fé estava pouca, então o Sr. falou: ‘filho(a) está com medo? Está com a fé abalada? Não tenha medo de falar, e peça, Jesus, aumenta a minha fé sempre que eu estiver com medo, aumenta a minha fé!’. Eu me senti aliviada, pois eu poderia conversar com Deus e dizer que estava com medo, mad que não perderia a fé, e mais, não sabia porque estava passando por isso, mas Deus saberia e eu aceitava, mas que Deus estivesse sempre a segurar minha mão. Realizei todos os exames e fiquei esperando para fazer cirurgia. Já era final de ano e começavam os recessos. No início de janeiro, o médico adoeceu de Covid, rezei pela saúde e recuperação dele. Os dias foram passando, a angústia aumentando e sempre pedindo o fortalecimento da minha fé. No dia 25/01/22, eu estava bem angustiada e nesse dia mais uma vez Deus falou comigo através do Sr. Padre Reginaldo, quando disse assim: ‘nesse momento têm pessoas angustiadas, com medo, pessoas aguardando resultado de exames, outras aguardando por cirurgia e por alguma razão não tá dando certo, está demorando. Filha, tenha calma, Deus está agindo e vai dar certo!’ Padre, isso foi pela manhã e à tarde, às 15h30, eu recebi uma mensagem falando que era pra eu ir me internar no dia seguinte pra fazer a cirurgia para honra e glória do Senhor. No dia 26/01/22, eu fui para o hospital me internar, já dei entrada à noite e a cirurgia seria no dia seguinte. Do dia 27/01/22, o Sr. dava início às novenas de “São Braz, me livrai dos males da garganta”. Padre, tinha que ser aquele dia porque Deus faz tudo perfeito, a cirurgia foi um sucesso. Voltei pra casa e após uma semana estava tudo bem, era exatamente dia 03/02/22 dia de São Brás, uma quinta eucarística e meu aniversário, eu não poderia ter presente maior do que receber essa grande graça em minha vida da cura do câncer. Neste dia eu tomei posse de todas as bênçãos recebidas e sou eternamente grata a Deus, Jesus das Santas Chagas, São Brás e ao senhor, padre Reginaldo, que sempre tem uma palavra para confortar o coração daquele que precisa. Hoje, faz exatamente 1 ano da graça recebida. Graça alcançada é graça testemunhada!”
Se essa luta também é parte da sua história, compartilhe e inspire outras tantas pessoas nesse momento de luta: Incluir Testemunho – Padre Reginaldo Manzotti & Associação Evangelizar é Preciso.
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