Realmente utilizamos todos os nossos dons? E o nosso dom e habilidade de ter empatia pelo outro, consideramos de fato importante em nossos atos?
O mundo se encontra conturbado, com muitas informações. Em decorrência disso, diferentes associações, considerações e compreensões acontecem. Cotidianamente, alguns pensam: “será que estou conseguindo utilizar corretamente minha habilidade, meu dom pessoal de pensar no outro – mesmo na loucura, rapidez e fragilidade do meu dia a dia?” Bom, nem todos conseguem extrair alguma resposta desse pensamento e, na verdade, quanto mais vemos os noticiários com histórias chocantes sobre punições, indiferenças, crueldades e torturas com quem é diferente, mais precisamos questionar e buscar soluções para modificar nossa forma de pensar e, consequentemente, as nossas ações.
Em uma rotina com tantas cobranças externas e autocobranças, precisamos nos lembrar mais do outro e buscar empatia, principalmente pelas diferenças.
A empatia por aqueles que não têm as mesmas oportunidades, que não são reconhecidos em sua individualidade ou socialidade, os que são apenas diferentes de nós, precisa ser desmistificada e incluída em nosso meio, em nossa forma de falar, em nossos atos e condutas. Antes de mais nada, precisamos ressaltar o respeito pelo diferente, pelo desigual, pelo desconhecido.
Nossa obrigação cristã se encontra na palavra de Deus, nos textos bíblicos que nos trazem ensinamentos sobre a fraternidade, empatia e respeito pelas diferenças, bem como o uso correto de nossos dons espirituais. Assim consta:
“Empenhai-vos em procurar a caridade. Aspirai igualmente aos dons espirituais, mas sobretudo ao de profecia.” (1 Coríntios 14, 1)
“Sede educados para com todos, amai os irmãos, temei a Deus, respeitai o rei.” (1 Pedro 2, 17)
E, dentre os mandamentos de Deus, necessitamos lembrar que a sabedoria está em respeitar o que é devido a Deus, ou seja, amá-lo sobre todas as coisas, assim como diz Lucas 20, 25: “Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”.
Já em nossa obrigação constitucional, como bons brasileiros que somos, precisamos nos lembrar constantemente do princípio da isonomia presente em nossa Constituição Federal, que assegura que todas as pessoas são iguais perante a lei. Assim, devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida da sua desigualdade.
Entendendo nossas obrigações como cristãos, brasileiros e pessoas, poderemos obter avanços diante das maldades do mundo. Sempre cientes de que Deus honra aos seus filhos, às nossas habilidades, nossos atos de bondade e empatia, ao nosso respeito pelo próximo e ao nosso amor intenso por Suas obras.
Rezemos sempre: “Senhor manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao Vosso”.
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