O ecumenismo é o esforço conjunto de aproximação, diálogo e cooperação entre as diferentes confissões cristãs, como católicos, protestantes, ortodoxos e outras denominações. Esse movimento busca promover a unidade entre os cristãos, respeitando as diferenças e reconhecendo aquilo que une as diversas tradições: a fé em Jesus Cristo.
O Concílio Vaticano II aborda o conceito de ecumenismo, especialmente no documento Unitatis Redintegratio: trata-se de um chamado universal que ressalta a importância do diálogo fraterno e da oração pela unidade.
O Catecismo da Igreja Católica ensina que “muitos elementos de santificação e de verdade existem fora dos limites visíveis da Igreja Católica” (CIC, n. 819). Isso não significa que todas as religiões cristãs sejam equivalentes ou que se possa adotar uma postura de sincretismo. Pelo contrário, o ecumenismo autêntico é construído com base no respeito mútuo e na convicção de que a Igreja Católica guarda, de forma plena, os ensinamentos e os meios de salvação dados por Jesus Cristo.
Portanto, o cristão católico é convidado a dialogar com os irmãos de outras tradições cristãs, na busca e foco por pontos em comum – sem abrir mão da sua identidade e das verdades fundamentais da fé católica.
Entre os destaques de momentos de ecumenismo promovidos pela Igreja está o encontro de Assis, organizado por São João Paulo II em 1986, que reuniu líderes religiosos para rezar pela paz mundial, sempre com a centralidade em Cristo. Nas palavras do Santo Padre: “Em Jesus Cristo, o Salvador de todos, podemos encontrar a verdadeira paz”.
Outro exemplo é Santa Teresa de Calcutá, que embora tenha colaborado com pessoas de diferentes religiões, o fez sem renunciar à sua identidade católica, mas sempre motivada pelo amor ao próximo, especialmente os mais vulneráveis.
O cristão católico é chamado a viver o ecumenismo no dia a dia, com atitudes concretas:
Como ensina Unitatis Redintegratio: “A restauração da unidade entre todos os cristãos é um dos principais propósitos do Concílio Vaticano II” (UR, n. 1).
Que cada um de nós seja instrumento de paz e reconciliação, e contribua para que o desejo de Jesus – “que todos sejam um” (cf. Jo 17,21) – se torne realidade.
Embora o sincretismo religioso seja uma prática comum em algumas culturas, como no Brasil, não reflete a proposta da Igreja Católica. O sincretismo tenta fundir elementos de diferentes religiões em uma só, criando algo novo e desvinculado das tradições originais. Essa abordagem pode diluir a essência das doutrinas e afastar os fiéis da Verdade única revelada por Cristo.
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