Ao longo dos meus 35 anos no mundo corporativo, nunca renunciei à minha fé e religiosidade católica. Mas também nunca me preocupei em converter ninguém ao cristianismo ou mesmo ao catolicismo.
Nos últimos 23 anos dentro de uma organização, trabalhei em uma empresa onde os donos eram judeus e aprendi muito sobre como respeitar as crenças religiosas das outras pessoas, sem perder a minha. Aprendi que a espiritualidade é muito mais importante para vivermos melhor que a religiosidade, pois defender seu ponto de vista a respeito de Deus, que é onipotente em qualquer religião, fica mais leve de converter alguém a acreditar que Ele criou tudo e todos, independentemente da crença religiosa.
Desafiar as crenças pessoais é algo muito perigoso, pois elas são uma das coisas mais profundas que temos. Por serem formadas em nossos primeiros anos de vida, por meio de hábitos familiares, religiosos e sociais, entrar em choque com isso certamente irá gerar algum tipo de conflito improdutivo.
Pessoalmente, acredito que a espiritualidade é a base do desenvolvimento humano. Por ela, conseguimos nos autoconhecer e, desse modo, nos autodesenvolver, o que independe da religião, mas está diretamente ligado a sua espiritualidade.
Sempre deixei claro para as pessoas com quem convivi quais são os pilares que sustentam minha fé em Deus: espiritualidade, família e minha saúde. Três coisas que Ele me deu. Com esses pilares em equilíbrio, consigo ser muito mais produtivo e mais feliz. Ao mesmo tempo, quando um deles está em baixa, os outros dois me ajudam a resgatar o terceiro. E se as pessoas veem minhas conquistas, procuram de alguma forma buscar algo parecido e que se encaixe nas vidas delas.
Ao falar sobre espiritualidade, falo de Deus e não da minhas crenças religiosas. Falo sim dos rituais que sigo como católico e deixo claro onde eu busco essa força, nos sacramentos da minha religião católica. Nunca escondi que ir à missa me deixa mais próximo de Deus. Que o sacramento da comunhão, sagrado para mim, representa o momento em que recebo o único e verdadeiro alimento para minha vida e que eu só o encontro na casa do Senhor, a igreja.
Dessa forma, expresso a minha fé e, muitas vezes, a minha conduta serve de exemplo para as pessoas buscarem a Deus, seja qual for a religião. O importante é ter Deus como o misericordioso e onipotente dono de nossas vidas. Ou seja, ser exemplo como líder ou pessoa faz com que os demais procurem e busquem praticar o que é melhor e que dá resultado.
No fim do dia, o que importa é termos mais pessoas que acreditam em Deus. E, se forem católicos realmente, que vivam melhor a palavra do Senhor.
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