Item essencial da casa, a esponja facilita, ou mesmo soluciona, a limpeza de louças e utensílios. Porém, nem todo mundo lembra que o objeto tão comum pode ser um ambiente propício para o desenvolvimento de bactérias, devido à mistura de água, resíduos de alimentos e calor.
A esponja de louça tradicional é geralmente feita de espuma de poliuretano ou poliéster, materiais porosos que retêm água e resíduos alimentares. Essa umidade e a presença de alimentos são o ambiente ideal para a proliferação de bactérias, incluindo salmonela e E. coli, que podem representar riscos à saúde se não forem tratadas adequadamente.
A frequência ideal para a troca da esponja de louça pode variar, mas especialistas recomendam que ela seja substituída a cada uma a duas semanas, dependendo do uso. Se notar que a esponja está desgastada, rasgada, ou com mau odor antes desse período, é aconselhável trocá-la imediatamente.
Para quem utiliza esponjas comuns vendidas em embalagens com quatro unidades, a troca semanal é uma boa referência. Essas embalagens econômicas trazem uma unidade para cada uma das quatro semanas do mês.
Infelizmente, as esponjas de louça tradicionais não são recicláveis de forma convencional. Isso se deve à sua composição porosa e à mistura de materiais. No entanto, algumas empresas têm buscado alternativas mais sustentáveis, como esponjas feitas de materiais biodegradáveis ou reciclados. Essas opções podem ser uma escolha mais amigável para o meio ambiente.
Para prolongar a vida útil da esponja e reduzir a contaminação por bactérias, existem métodos de higienização.
As práticas de higienização não são unanimidade entre os especialistas, mas há quem as defenda.
Uma das maneiras para limpar a esponja é no microondas. Basta umedecê-la e aquecê-la por cerca de 1 minuto na potência máxima. O calor eliminará muitas das bactérias.
A fervura também é uma opção válida. Para isso, mergulhe em água fervente por alguns minutos.
É importante lembrar que esses métodos não garantem a eliminação completa de todas as bactérias e a troca regular ainda é a maneira mais segura de manter sua cozinha livre de contaminação.
Tirar o excesso de água, deixar a esponja o mais seca possível e aproveitar um dia ensolarado para deixá-la exposta ao sol também é uma boa alternativa, segundo o fabricante de produtos de limpeza UM, que traz dicas ecossustentáveis.
Existem ainda substitutos mais amigos do planeta, como a bucha vegetal e a lã de aço. A primeira é feita a partir de fibras naturais e é biodegradável, já a lã de aço é durável e pode ser utilizada para remoção de resíduos mais difíceis.
A bucha vegetal é uma fruta que nasce em uma planta trepadeira alta. Pode ser reciclada por meio da compostagem seca (a compostagem úmida, ou com minhocas, não é recomendada, pois o detergente ou sabão podem ser tóxicos para as minhocas). Essa opção é mais barata e rende mais, porque a bucha vegetal pode ser cortada em pedaços. Contudo, deve ser trocada com a mesma frequência que a esponja sintética.
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