A origem da palavra tolerante significa “suportar com paciência”, “sofrer” e também “lutar e combater”. Diferentemente do que muitas pessoas podem pensar, ser tolerante não significa ser permissivo ou compactuar com erros. Tolerar é coexistir com as diferenças – culturais, geográficas, étnicas e tantas outras.
A tolerância é necessária para uma vida pacífica e pautada no respeito entre as pessoas. Porém, essa qualidade parece cada vez mais distante da rotina. Como escreveu Dom Adelar Baruffi, em um artigo publicado na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em 2018, a intolerância está presente em todas as classes sociais e ideologias.
“Na antropologia cristã, o outro é sempre um irmão ou irmã em Cristo. Como criatura de Deus, traz consigo a dignidade de ser imagem de Deus. É uma pessoa. Portanto, uma atitude fundamental é a acolhida e o respeito para construirmos juntos ‘a civilização do amor’”, escreveu.
Como pontuou Dom Adelar, “o diálogo sereno, o respeito e a tolerância precisam ser cultivados”. Para cultivá-los, a Palavra Sagrada, sabedoria viva, é um importante meio para estudo e meditação.
Por isso, selecionamos três versículos que podem inspirar a sua busca para ser mais tolerante.
Esse versículo ensina que tolerar o outro faz parte do amor cristão. A convivência exige paciência, perdão e empatia, assim como saber que é o que o Senhor espera e mostrou com exemplo.
O apóstolo São Paulo orienta o comportamento com obediência às autoridades, disposição para o bem e, acima de tudo, com brandura e moderação no trato com os outros. A palavra “razoáveis” se relaciona à prudência e ao equilíbrio. Já “brandura” diz sobre uma atitude mansa, paciente e tolerante, especialmente diante das falhas e diferenças alheias.
Conhecida como a “regra de ouro” do Evangelho, a frase de Jesus resume uma postura essencial para o convívio humano: agir com os outros como gostaríamos que agissem conosco. Está inserida no contexto do Sermão da Montanha: Cristo ensina sobre justiça, humildade, perdão e amor ao próximo. Antes de julgar, ofender ou agir com dureza, o discípulo de Cristo é chamado a se colocar no lugar do outro.
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