Estamos no mês de setembro, com a sua atual representação do “amarelo”.
Sem subestimar a magnitude da experiência do fim, o convite é a uma reflexão sobre as motivações para o suicídio e efeitos de sua ocorrência em nosso meio.
Na sociedade da produtividade e do bem-estar, as angústias, além de destoantes, são incômodas para quem as vive, de muitos modos. Parece ser difícil suportar o que faz de alguém insuportável.
Longe das condenações espirituais que assolam os corações, a nossa responsabilidade humana é de respeitar o que dói naqueles que vão e entre os que ficam (familiares enlutados ou sobreviventes de tentativas de suicídio). Não nos cabe julgarmos: há algo muito maior do que as reles opiniões de quem não vive na pele o impacto cruel de uma vida quase-cessada.
A posição de escuta dessas demandas não é para todos. Consequentemente, o lugar dos psis (psicólogos, psiquiatras e psicanalistas) também não.
Validar o sofrimento, suas raízes e expressões com cuidado é uma tarefa árdua e que não permite atravessamentos superficiais do senso comum.
Sem hesitações: procure ajuda. Talvez existam outras possibilidades ou, simplesmente, outros modos de fazer a travessia da vida.
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