Foto: Clarisse Eremite (Facebook)
Essa é uma daquelas histórias que a ciência não consegue explicar com exatidão, mas a fé, sem dúvidas, ajuda a entender. Ela é de 1806, e aconteceu na cidade italiana de Fara Sabina.
A história das 17 freiras mumificadas no mosteiro das Clarissas Eremitas começa a ser compreendida em 1806, quando uma espécie de lei napoleônica, denominada Saint Cloud, foi promulgada. Esse texto dizia que os sepultamentos só poderiam ocorrer fora da cidade, a fim de evitar doenças e epidemias, muito comuns na época. Outra instrução da norma era que todos deveriam ter uma lápide igual, para evitar distinções entre os indivíduos.
Acontece que as irmãs deste mosteiro foram obrigadas a desenterrar os corpos das irmãs que estavam no cemitério particular. Foi então que encontraram 17 corpos intactos e com as musculaturas ilesas.
Quando viram a cena, as irmãs decidiram ignorar a ordem e deixaram o corpo dentro de uma parede do mosteiro, onde ninguém as encontrou até a 2ª Guerra Mundial.
Como a região foi bombardeada, o mosteiro acabou sendo atingido. Em 1963 as irmãs decidiram reconstruir o mosteiro e, para surpresa de todas, lá estavam os corpos das 17 irmãs mumificadas. Novamente, os corpos estavam intactos. Elas resistiram ao tempo, às normas e ao bombardeio que destruiu o local.
Imagem do mosteiro atualmente. Foto: Divulgação
Como os corpos foram novamente reencontrados, cientistas começaram a investigar o que tinha acontecido com eles. O exame demonstrou que a origem deles data do século XVII, exatamente na data de fundação do local.
A partir de 1994, as irmãs foram vestidas e colocadas em uma urna de vidro. Nenhum dos corpos se desfez ou sofreu consequências desse manuseio. Hoje, é possível visitar o lugar e rezar com as irmãs.
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