O frevo é mais que uma dança ou um ritmo musical: é símbolo da identidade cultural de Pernambuco, no nordeste brasileiro. Com seus passos ágeis e acrobáticos, encanta gerações e mantém viva uma tradição que transcende o tempo. Reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, cativa quem convive com essa cultura e quem o descobre.
Para homenagear essa manifestação artística tão representativa, foi instituído o Dia do Frevo, celebrado em 9 de fevereiro. A data reforça a importância da tradição e incentiva ações que garantem sua preservação e difusão no Brasil e no mundo.
O frevo surgiu no final do século XIX e início do século XX nas ruas do Recife, influenciado por elementos de diferentes tradições musicais, como dobrados militares, maxixe e ritmos afro-brasileiros. Seu nome vem do verbo “ferver”, referência à energia contagiante da música e da dança. No início, era acompanhado por bandas marciais que animavam com melodias intensas e marcadas pelos metais e percussão.
Com o tempo, os passos do frevo se tornaram cada vez mais elaborados, com movimentos ágeis e desafiadores, influenciados pela capoeira. O uso da sombrinha colorida, um dos símbolos mais conhecidos do frevo, começou como uma forma de equilíbrio dos dançarinos e se transformou em um elemento essencial da coreografia.
O frevo representa a história e a resistência do povo pernambucano. O reconhecimento internacional fortaleceu o interesse pelo ritmo e incentivou iniciativas para a preservação. Escolas de dança, grupos culturais e centros de referência promovem o ensino e a valorização dessa manifestação.
Além disso, o frevo é um dos grandes responsáveis pela movimentação do turismo em Pernambuco. Visitantes do Brasil e de outras partes do planeta buscam vivenciar a experiência de aprender seus passos, assistir a apresentações e conhecer mais sobre essa herança cultural. A cidade do Recife, por exemplo, abriga o Paço do Frevo, um espaço dedicado à memória e à valorização desse patrimônio.
Em fevereiro, diversas instituições culturais promovem apresentações, oficinas e exposições que reforçam a riqueza desse ritmo, que é um dos maiores símbolos da cultura pernambucana e une música, dança e história.
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