Você já ouviu falar no juízo final? Esse é o momento em que todo ser humano responderá a Deus por seus atos na Terra. Como uma forma de reflexão e temor, essa expressão deixa os indivíduos conscientes de que haverá uma espécie de avaliação da conduta terrena e que dela dependerá o destino da alma para a eternidade.
Além dessa visão popularmente conhecida e da compreensão de que há, de fato, um juízo final, a Bíblia Sagrada também fala de outro tribunal: o do juízo particular. Entenda a diferença entre eles!
“É por isso que, vivos ou mortos, nos esforçamos por agradar-Lhe. Porque teremos de comparecer diante do Tribunal de Cristo. Ali, cada um receberá o que mereceu, conforme o bem ou o mal que tiver feito enquanto estava no corpo” (2 Cor 5,9-10)
Sabe-se que as pessoas serão julgadas após a morte. O juízo particular, então, é o momento em que seremos julgados individualmente, por nossos atos e ações. Por isso, viver uma jornada fazendo o bem, e seguindo os ensinamentos do Pai, são caminhos apontados e recomendados para quem deseja um julgamento sereno.
Quem assim vive não se apavora com a ideia da chegada da morte e, consequentemente, do julgamento. Nele, há apenas paz, serenidade e confiança em sua caminhada e nos planos de Deus. Já para o pecador que viveu afastado dos propósitos do Senhor, há desespero, medo, insatisfação e angústia, pois os sentimentos de alegria que viveu na Terra eram vazios e passageiros.
No Juízo Final, também logo após a morte de cada um, ocorre um julgamento coletivo, durante o final dos tempos. Na Bíblia Sagrada, o Antigo e o Novo Testamento falam do assunto, sendo o capítulo 5 do Livro da Sabedoria inteiramente dedicado ao tema.
Na compreensão desse julgamento está uma sentença definitiva. Ou seja, após a decisão ou o caminho será o Céu ou o Inferno. Contudo, não há como sabermos quando isso acontecerá, quando será o fim deste mundo.
Sabe-se apenas que, no último dia, haverá a ressurreição da carne e os justos ressuscitarão gloriosos e, para eles, haverá encontro com o Pai. Os injustiçados, sofredores e humilhados conhecerão a justiça e serão exaltados.
O desdobramento e diferenciação entre Juízo Particular e Juízo Final deve-se ao fato de que nós, humanos, pensamos o tempo de forma cronológica e entendemos a morte na sequência de dias.
Para o Senhor, a perspectiva é outra: só existe um momento, a eternidade. Assim, sob esse olhar, o Juízo Particular e o Final ou Universal seriam uma mesma realidade, vista sob os olhos da eternidade e não por meio de nossa contagem cronológica do tempo, pela qual nos prendemos e vivemos.
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