A partir de março de 2020, estivemos em meio à pandemia da Covid-19, quando presenciamos a partida de pessoas queridas. Vivemos uma crise econômica grave. Incertezas passaram a nos assombrar. Muitos valores – comportamentais, espirituais e morais – passaram a ser questionados e avaliados pela humanidade.
A angústia e o sofrimento coletivo nos fizeram perceber que algumas coisas precisavam ser mudadas na forma de encarar a vida e no relacionamento direto entre os seres humanos. Prometemos ser indivíduos melhores e termos um outro olhar diante de tudo.
Mas, afinal, após o decreto do fim da emergência de saúde global, o que realmente mudou? Será que nos tornamos realmente pessoas melhores? Quais lições cristãs aprendemos durante a pandemia e que devemos manter em nossas vidas?
O isolamento social ao qual fomos submetidos ao longo da pandemia do coronavírus realmente trouxe à tona uma série de questionamentos sobre como agimos com relação ao próximo e a nós mesmos. Uma das primeiras percepções é que somos seres finitos e frágeis.
Independentemente de classe social, cor da pele, crença e bens materiais, ficou claro que somos todos suscetíveis às mesmas fraquezas. Fomos nivelados à condição de seres humanos que dependem uns dos outros para manter a vida e a paz na terra.
A pandemia ligou o alerta de que não temos controle sobre tudo e que precisamos realmente amar uns aos outros, pois somos todos irmãos, como o Senhor nos ensinou.
Durante os dias mais críticos da pandemia, passamos a perceber a importância de alguns profissionais no nosso dia a dia e a valorizar o seu papel na sociedade. Os entregadores foram fundamentais para abastecer nossos lares com comida, remédios e uma série de outros itens básicos.
Agentes de saúde, caixas de supermercados, garis, faxineiros, funcionários de farmácias… aprendemos a respeitar ainda mais cada um deles.
Aprendemos também o quão importante é cuidar do nosso corpo, da nossa saúde, a partir de medidas simples, como lavar constantemente as mãos, entre outros hábitos de boa higiene. Além da necessidade de mantermos um meio ambiente saudável.
Vimos o quanto a nossa saúde mental é fundamental para termos o domínio dos rumos de nossas vidas. E que, mesmo nos momentos mais difíceis, somos capazes de nos reinventar e de ajudar àqueles que mais precisam.
Talvez nunca tenhamos visto a vida em nosso planeta tão ameaçada da forma que presenciamos durante a pandemia da Covid-19. Que isso sirva de exemplo e que sigamos refletindo e mantendo todos os valores reforçados ao longo desse período tão difícil.
Apesar de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter decretado que a pandemia não representa mais uma emergência global, não significa dizer que a Covid-19 tenha parado de contaminar e matar pessoas no mundo.
Como orienta a própria OMS, é preciso continuar a tomar todos os cuidados para evitar a transmissão, bem como buscar as doses necessárias das vacinas disponíveis.
Além dos cuidados com o corpo, devemos continuar a praticar os ensinamentos obtidos durante a pandemia – entre eles o amor ao próximo e a caridade –, para que tenhamos um futuro seguro para as próximas gerações e para que o aprendizado na dificuldade não tenha sido em vão.
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