A capital de Angola, Luanda, no continente africano, está entre as cidades que mais acessam o Portal IDe+. Vamos conhecer um pouco mais sobre essa bela cidade, que vem se transformando e desenvolvendo a cada dia, após sofrer com as agruras de uma longa guerra civil, que durou de 1975 até 2002.
Situada na costa ocidental da África, ao lado da Namíbia e Zâmbia, a capital angolana atrai muitos turistas, que vão em busca de suas belezas naturais, vida cultural efervescente e uma rica história. Luanda tem prédios modernos e um centro financeiro vibrante, que contrastam com a pobreza extrema, uma das heranças malignas da guerra.
Além de falar português, os angolanos guardam outras similaridades com o povo brasileiro, como o gosto por nossas novelas e por cantores da MPB. Luanda está situada a noroeste de Angola e é banhada pelo Atlântico Sul, estando debruçada em uma bela baía.
Mas não se fala só português por lá. Fala-se umbundu, kikongo, kwanyama, chukwe, kimbundu, ganguela e inúmeros dialetos regionais.
A população atual de Angola é de 36.684.202, segundo o site Population Pyramid. Desse total, 20 milhões de angolanos se declaram católicos, como aponta a agência francesa de notícias France Presse.
Angola já foi visitada pelo papa São João Paulo II, em junho de 1992 e pelo papa Bento XVI em março de 2009.
Um dos pontos turísticos religiosos mais visitados de Angola é o Santuário de Nossa Senhora da Conceição da Muxima, na província do Bengo, que recebe a visita e peregrinações de católicos de todo país e de outros países.
Quando esteve em missão de evangelização em Luanda, em 2016, o Padre Reginaldo Manzotti realizou uma série de ações e visitas, como no Lar de Infância Kuzola, onde abençoou dezenas de crianças, hóspedes do local, que recebem assistência.
Padre Reginaldo celebrou missa com o Padre Erivaldo Arruda Melo no Espaço Obra de Maria. A missão de evangelização percorreu comunidades carentes e instituições atendidas pela Obra.
O abismo social entre muito pobres e muito ricos impressionou a arquiteta natalense Gisele Moura em duas temporadas que passou a trabalho em Luanda, entre 2007 e 2008. Ela conta ter ficado encantada com os resquícios da antiga capital angolana, em contraste com os edifícios contemporâneos que surgiam a cada esquina na chamada reconstrução pós-guerra.
“Sobre os angolanos, para além da resiliência em enfrentar as condições de vida com parca infraestrutura básica, me impressionou a alegria, a música e a dança”, comenta Gisele, observando também a influência da música popular e das novelas brasileiras entre os habitantes locais.
Ela diz sonhar em voltar de férias para rever as belezas naturais, como a Ilha do Músculo e a Praia de Cabo Ledo, e conhecer as transformações pelas quais tem passado Luanda.
“Cidade que me deixou saudades e um amor profundo!”
Já o que mais chamou a atenção da administradora paraense Lília Pinto, além da beleza de Luanda, foi como os angolanos são acolhedores. Ela também percebeu muita influência do Brasil nos costumes, gírias e roupas.
“Eles gostam muito do Brasil e tudo que vem daí”, comenta Lília, que, depois de morar no país africano de 2005 a 2011, há três meses está de volta.
Lília conta que, na empresa onde trabalha, vários funcionários são católicos.
“A moça que trabalha em casa é bem católica, inclusive minha mãe deu uma Nossa Senhora de presente a ela, trazida do Brasil”, relata a administradora.
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