No rol de cores das campanhas dedicadas a temas específicos, estamos no Maio Roxo, voltado para a conscientização sobre a Doença Inflamatória Intestinal (DII), que atinge cerca de cinco milhões de pessoas em todo o mundo.
O objetivo da iniciativa é alertar a população para a prevenção e o diagnóstico precoce, que podem garantir qualidade de vida às pessoas com patologias relacionadas à DII, entre elas a espondilite anquilosante, a fibromialgia e o lúpus eritematoso sistêmico.
Os principais sintomas da DII são: desconforto abdominal, sensação de barriga estufada, dor, cólicas, alternância entre períodos de diarreia e de prisão de ventre, sangue nas fezes, flatulência (gases) exagerada, emagrecimento e sensação de esvaziamento incompleto do intestino.
A campanha do Maio Roxo acontece anualmente e foi criada no Brasil pela Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP). O dia 19 de maio é considerado o Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal.
Alguns alimentos podem agravar os sintomas, tais quais cafeína, álcool e comidas gordurosas. Portanto, é recomendável evitá-los.
A DII pode ser causada por uma motilidade (movimentação) anormal do intestino delgado durante os períodos de jejum, contrações exageradas depois da ingestão de alimentos gordurosos ou em resposta ao estresse.
Outras causas prováveis são hipersensibilidade dos receptores nervosos da parede intestinal à falta de oxigênio, distensão, conteúdo fecal, infecção e às alterações psicológicas; altos níveis de neurotransmissores, como a serotonina, no sangue e no intestino grosso; infecções e processos inflamatórios; e ainda depressão e ansiedade.
Ainda não foi encontrada a cura para a Doença Inflamatória Intestinal. O tratamento tem como objetivo amenizar os sintomas, principalmente dor, prisão de ventre e diarreia. Também é preciso que os pacientes façam mudanças na alimentação e no estilo de vida.
Muitas vezes, o uso de medicamentos se faz necessário, principalmente nas fases mais intensas da doença, devido ao intenso desconforto.
Ela pode ficar sem se manifestar por longos períodos, fazendo crer que desapareceu. Entretanto, fatores emocionais e distúrbios intestinais podem trazer o problema de volta.
Os principais alimentos a serem evitados são:
Fazer uma lista dos alimentos que possam estar associados ao aparecimento das crises e evitá-los.
Adotar uma dieta com baixo teor de gordura e rica em fibras, mas tomar cuidado com os vegetais que aumentam a produção de gases.
Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e as que contêm cafeína.
Procurar não mascar chicletes nem chupar balas que contenham sorbitol.
Manter uma rotina de exercícios físicos.
Não fumar.
Não desprezar o benefício da psicoterapia e de outras técnicas terapêuticas.
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