“Maria, a Boa Mãe”: uma história sobre inspiração, a ternura e o cuidado da Mãe da Igreja

“Maria, a Boa Mãe”: uma história sobre inspiração, a ternura e o cuidado da Mãe da Igreja Maria, a Boa Mãe./Foto: reprodução Vatican News.

Chamar Maria de “Boa Mãe” envolve passagens sobre ternura, proteção e fé – traços tão essenciais à maternidade quanto à espiritualidade. Em maio, tempo em que a Igreja volta ainda mais os olhos a Maria e as famílias celebram o dom das mães, vale a pena conhecer essa história.

Entender Maria como “Boa Mãe” é um modo de viver e de amar. Assim a compreendeu São Marcelino Champagnat, fundador da Congregação dos Irmãos Maristas, que cultivou um relacionamento de afeto e confiança com a Santíssima Virgem. Em sua simplicidade evangélica, chamava Maria de “Boa Mãe”, expressão de reverência e intimidade com Aquela que protege todos os Seus filhos.

Foi esse amor filial que inspirou a instituição a ter o Dia Marista de Nossa Senhora Boa Mãe, celebrado em 4 de maio desde 2024. A escolha do dia tem um significado histórico: em maio de 1830, após São Marcelino ter instituído o canto da oração “Salve Regina” como prática diária dos Irmãos Maristas, a Congregação foi protegida de ameaças e perseguições.

Era como se a intercessão de Maria tivesse preservado aquela semente vocacional ainda jovem. Desde então, a invocação da Boa Mãe é símbolo de confiança e fidelidade.

A imagem da Boa Mãe

Em 1982, uma pequena estátua foi encontrada nos arquivos da Casa Geral dos Maristas, em Roma. Tratava-se da Virgem do Voto, uma imagem antiga que pertenceu ao próprio Champagnat. Ela foi apresentada à Congregação sob o título que o Fundador mais amava: Boa Mãe.

A representação é simples e comove: Maria segura o Menino Jesus adormecido nos braços. Ele está com um dedo na boca, como uma criança em descanso no colo da mãe. A cena transmite acolhimento, ternura e segurança.

Para os Maristas, a imagem é um símbolo espiritual tão forte que rapidamente passou a ser reproduzida em postais, cartazes e estátuas em todo o Instituto.

Como a Instituição prega, ser Marista é, antes de tudo, seguir Jesus do jeito de Maria. Inspirados na “Boa Mãe”, os Maristas cultivam relações fraternas, apostólicas e humanas. O lema atribuído a Champagnat é “Tudo a Jesus por Maria, tudo a Maria para Jesus”.

Maria é modelo de quem escuta, acolhe e intercede. É mestra de simplicidade, como em Nazaré, e mestra de coragem, como no Cenáculo. Seu “sim” à vontade de Deus inspira todos os que se dedicam à missão educativa e evangelizadora Marista.

O Salmo 131,2 fala sobre essa confiança maternal: “Como criança no colo de sua mãe, assim está a minha alma”.

E é assim, como filhos e filhas, que tantos cristãos recorrem à intercessão da Mãe: nos dias alegres ou difíceis, em preces por paz, cura, fé, esperança. Especialmente em maio, quando corações se voltam com gratidão às mães da terra e à Mãe do Céu, Maria, nos convida a viver o amor de Deus com simplicidade e entrega. Como Ela, também somos chamados a ser consolo e presença para os pequenos e esquecidos.

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