Mulheres na ciência: relembre religiosas que foram cientistas e conheça o prêmio que incentiva jovens talentos

Mulheres na ciência: relembre religiosas que foram cientistas e conheça o prêmio que incentiva jovens talentos

A ciência sempre foi marcada por mentes brilhantes, mas, por muito tempo, as mulheres enfrentaram grandes desafios para serem reconhecidas em suas áreas. Apesar das dificuldades, muitas cientistas abriram caminhos e servem de inspiração para as novas gerações.

Entre as desbravadoras, estão também freiras que dedicaram suas vidas tanto à fé quanto ao conhecimento. Elas se destacaram em áreas como matemática, química e computação – e mostraram que a vocação religiosa e a ciência podem caminhar juntas. Conheça algumas delas:

  • Maria Gaetana Agnesi (1718 – 1799): matemática e filósofa italiana, foi a primeira mulher a escrever um livro sobre cálculo diferencial e integral. Sua obra foi amplamente reconhecida e utilizada em universidades europeias.
  • Mary Kenneth Keller (1913 – 1985): cientista da computação e freira americana, foi uma das primeiras mulheres a obter um doutorado na área. Ela contribuiu para o desenvolvimento da linguagem de programação BASIC, tornando a computação mais acessível.
  • Beata Guadalupe Ortiz de Landázuri (1916 – 1975): química e professora espanhola, destacou-se pelo trabalho acadêmico e pela dedicação à ciência enquanto exercia sua vocação religiosa.

Essas e muitas outras cientistas abriram portas para que hoje mais mulheres possam trilhar seus caminhos na pesquisa e na inovação. No Brasil, iniciativas como o Prêmio Carolina Bori Ciência & Mulher são importantes para valorizar essas trajetórias e incentivar novas pesquisadoras.

Carolina Bori: primeira mulher a presidir a SBPC./Foto: reprodução site SBPC – Mário Sérgio Cortella.

Criado em 2019 pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o Prêmio é uma homenagem às cientistas brasileiras e às futuras pesquisadoras do país. O nome homenageia Carolina Martuscelli Bori, a primeira mulher a presidir a SBPC. 

Carolina Bori foi psicóloga, professora da USP (Universidade de São Paulo) e pesquisadora. Nascida em 1924, suas atuações foram importantes para a ciência e para o desenvolvimento da política científica no Brasil. Seu pioneirismo como mulher que ocupou cargos de relevância na área deixou um legado de exemplo a meninas e mulheres que se interessam em adotar carreiras nas ciências.

A premiação acontece anualmente e alterna entre duas categorias: “Mulheres Cientistas” e “Meninas na Ciência”. A categoria “Mulheres Cientistas” reconhece pesquisadoras que fizeram contribuições significativas à ciência, enquanto a categoria “Meninas na Ciência” premia jovens estudantes do Ensino Médio e da Graduação que demonstram talento e inovação em seus projetos de pesquisa.

Desde sua criação, o prêmio já destacou dezenas de cientistas brasileiras em diferentes áreas do conhecimento – e incentiva a participação feminina na ciência, promovendo visibilidade para pesquisas de alto impacto.

O reconhecimento de mulheres cientistas e a valorização de novas pesquisadoras são essenciais para construir um ambiente mais igualitário na ciência. Ter referências femininas inspira meninas a acreditarem no seu potencial e a buscarem espaço em áreas que tiveram mais dificuldade para acessar e permanecer.

Quer saber mais sobre o prêmio e como participar? Acesse o site da SBPC: portal.sbpcnet.org.br.

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