Mulheres, religiosas e cientistas: elas conciliam a missão de fé e a ciência

Mulheres, religiosas e cientistas: elas conciliam a missão de fé e a ciência

Freiras psicólogas, matemáticas, doutoras… essa realidade pode surpreender algumas pessoas, mas é perfeitamente possível. Muitas religiosas procuram conciliar o conhecimento e busca espiritual com a escolha de cursos e profissões. São João Paulo II disse:

“A fé e a razão são as duas asas com as quais o espírito humano alça voo para contemplar a verdade”.

O conceito de vocação nas vidas religiosas se liga diretamente à ideia de missão e propósito divino. No entanto, para muitas religiosas, o chamado de Deus vai além e abre espaço para a busca de conhecimento profissional também como uma contribuição para a sociedade.

Em 11 de fevereiro, quando é celebrado o Dia Internacional das Mulheres e Meninas nas Ciências, há um convite à reflexão sobre realizações individuais de cada cientista e destaca a importância de criar um ambiente inclusivo e diversificado para as mulheres.

Nessa data, conheça histórias de religiosas que se destacaram não apenas na fé, mas nas ciências também. Elas lembram que o serviço à comunidade pode se manifestar em diversas formas, inclusive com contribuições para o avanço do conhecimento científico.

Irmã Maria Gaetana Agnesi: a matemática devota (1718 – 1799)

Nascida em Milão, Itália, Irmã Maria Gaetana Agnesi desafiou as normas de sua época ao se tornar a primeira mulher a ser chamada de matemática. Apesar de ter manifestado inicialmente o desejo de seguir a vida religiosa, seu pai a conduziu para uma vida mais simples dedicada aos estudos. Agnesi escreveu o primeiro livro sobre cálculo diferencial e integral. Nos últimos 40 anos de sua vida, dedicou-se à caridade e à religião. Ela recebeu um convite do Papa Bento XIV para lecionar na Universidade de Bolonha.

Irmã Mary Kenneth Keller: a pioneira da computação (1913 – 1985)

Nascida em Ohio, Estados Unidos, Irmã Mary Kenneth Keller entrou para a ordem das Irmãs de Caridade da Bem-Aventurada Virgem Maria aos 19 anos. Ela se tornou pioneira na ciência da computação. Em 1965, obteve o título de doutora junto a Irving Tang, da Universidade Washington. Foi uma das primeiras mulheres a ter doutorado em ciência da computação nos Estados Unidos.

Beata Guadalupe Ortiz de Landázuri: entre a fé e a química (1916 – 1975)

Nascida em Madri, Espanha, Beata Guadalupe Ortiz de Landázuri iniciou a sua vida religiosa aos 27 anos. Ela equilibrou sua devoção cristã com a paixão pela Química. Em 1964, defendeu sua tese de doutorado com pontuação máxima. Ela é um exemplo de como conciliar vocação religiosa e profissão científica.

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Comentários

  • Maria de Lourdes Herculano Silva
    Excelente! Mulheres religiosas e pioneiras em destaque em várias áreas e segmentos da ciência. Parabéns!
  • Tatyana Casarino
    Que maravilhosa homenagem às mulheres cientistas e devotas. Aqui na minha Paróquia, dentro do Centro de Tecnologia Aeroespacial, uma Engenheira do ITA resolveu ser freira. Esta matéria me fez lembrar de Dolores Hart. Ela não era cientista, mas uma atriz que virou freira. Uma mulher que tem uma vida interessante para ser retratada numa próxima matéria. Nesta data de mulheres cientistas, sempre me lembro de Hedy Lamarr, a atriz que contribuiu para o surgimento do WI-FI. Esta mulher não se tornou freira, mas eu sempre achei a sua vida inspiradora também.

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