Na Capela de São Miguel, altar intacto é visto como um sinal de esperança em meio à tragédia no RS

Na Capela de São Miguel, altar intacto é visto como um sinal de esperança em meio à tragédia no RS Foto: reprodução Igreja de São Miguel

Os sinais de esperança podem estar em todo lugar, até mesmo nas situações de mais profunda dor e desespero. O Rio Grande do Sul ainda enfrenta as consequências da pior enchente de sua história e, entre os inúmeros relatos de destruição e perdas, uma capela de São Miguel, em Eldorado do Sul, chama a atenção e fortalece a fé da comunidade. Em meio à devastação completa, o altar, as bíblias e as estátuas religiosas permaneceram intactos, em suas posições originais, como um símbolo de resistência e renovação.

No início deste mês, durante a reabertura da capela, um vídeo registrou o desolador estado da parte interna do prédio. A água havia atingido quase três metros de altura, deixou marcas de barro nas paredes e revirou todos os bancos da paróquia. A capela foi inundada em 2 de maio, e desde então, ninguém havia entrado no local, conforme relatado pelo padre Fabiano Glaeser dos Santos. Em entrevista ao portal Gaúcha Zero Hora, o Sacerdote expressou sua visão sobre o ocorrido. Ele classifica o evento não como um milagre, mas como um “sinal de Deus”.

Foto: reprodução Igreja de São Miguel

“Eu não estou trabalhando a questão do milagre, estou trabalhando a questão do sinal de Deus. Não necessariamente um sinal extraordinário, inexplicável, mas um sinal. Talvez algum físico, químico venha aqui e dê uma explicação racional para o que aconteceu. E eu vou aceitar a explicação. Não sou anticiência. Mas, de fato, eu trabalho a questão do sinal”, respondeu o Padre ao veículo.

Eldorado do Sul foi uma das cidades mais severamente atingidas, com mais de 80% do município inundado e 40 mil moradores forçados a abandonar suas casas.

Cruz estava em sua posição original./Foto: reprodução Igreja de São Miguel

Sinais em outros lugares

Histórias semelhantes de resistência do sagrado aconteceram em outras partes do estado. Em São João do Polêsine, na região central, a estátua de Nossa Senhora de Lourdes permaneceu intacta em meio aos destroços. A homenagem foi erguida há 83 anos, em resposta à maior cheia registrada até então no estado. Desde então, a gruta onde se encontra se tornou um local de devoção e peregrinação. Apesar da destruição causada pela enchente de 2024, a imagem resistiu.

Outro relato de fé veio de Cruzeiro do Sul, onde a igreja do bairro Passo Estrela foi destruída pela enchente do Rio Taquari. Uma imagem de quase três metros de altura de Nossa Senhora de Fátima sobreviveu, ficando de frente para a comunidade mesmo após a queda: a Mãe de Deus continua ali e aquele povo debaixo do seu manto.

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