Na liturgia da Santa Missa, a homilia é um momento em que a Palavra proclamada é a ponte entre Deus e a vida do povo. O Catecismo da Igreja Católica ensina que essa parte é essencial da celebração, porque ajuda os fiéis a entender a fé, fortalecer a esperança e os valores cristãos.
A homilia é um gesto pastoral, em que o Sacerdote ou Diácono conduz os fiéis ao encontro com Cristo, ajudando-os a compreender e viver o Evangelho no dia a dia.
O Catecismo da Igreja Católica ensina que a homilia é parte integrante da liturgia eucarística e não pode ser reduzida a um discurso (§1349). Está ligada à proclamação da Palavra, ilumina os mistérios da fé e dá orientações para a vida cristã.
O Concílio Vaticano II, na Constituição Sacrosanctum Concilium (§52), afirma que a homilia deve expor, a partir da Sagrada Escritura, “os mistérios da fé e as normas da vida cristã”. Ou seja, é um momento catequético e pastoral, que tem como objetivo fortalecer os fiéis e torná-los mais conscientes de sua missão no mundo.
Na Evangelii Gaudium (§135-144), Papa Francisco lembrou que a homilia é “a pedra de toque para avaliar a proximidade e a capacidade de encontro de um pastor com o seu povo”. Ele destacou que deve ser:
A homilia não deve ser uma palestra acadêmica, nem uma lista de normas frias, e sim um anúncio vivo do Evangelho, que aquece os corações e desperta a esperança.
Ao pregar a homilia, o Sacerdote ou Diácono exerce sua missão de pastor: guiar o povo de Deus, alimentar sua fé e encorajar a caminhada. Ela deve gerar encontro: com a Palavra, com a comunidade e, sobretudo, com Cristo vivo e presente na Eucaristia.
Cada fiel é chamado a escutar com atenção, não como quem ouve uma palestra, mas como quem recebe uma orientação amorosa de um pai espiritual.
Bem preparada e vivida, a homilia tem o poder de despertar a fé, consolar os abatidos e provocar a conversão do coração. Por isso, é parte essencial do seu caráter evangelizador e catequético.
A primeira Santa Missa presidida pelo Papa Leão XIV teve a homilia dedicada a valores como unidade, esperança e renovação espiritual, as bases de seu pontificado.
O Pontífice fez um apelo por uma Igreja mais acolhedora, disposta ao diálogo e sensível às necessidades do tempo presente. Ele encorajou os fiéis a viverem a fé com coragem e alegria, mesmo diante dos desafios do mundo atual.
Além disso, abordou temas sociais e chamou a atenção para a responsabilidade dos cristãos com os mais vulneráveis e marginalizados.
Deixe seu comentário sobre o que você achou do conteúdo.
Assine nossa newsletter, receba nossos conteúdos e fique por dentro
de todas as novidades.