Durante a Quaresma, os fiéis são convidados a jejuar e praticar abstinência em certos dias, como forma de preparação espiritual para a celebração da Páscoa, que é o renascimento e a salvação. E se este ano você fizesse um acréscimo ao jejum convencional? A dica é se comprometer a não criticar os outros e viver esse período com mais misericórdia e paciência.
A Bíblia nos alerta sobre os perigos do julgamento: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós” (Mateus 7,1-2).
Criticar os outros pode parecer inofensivo, mas a Igreja ensina que isso pode nos afastar de Deus e dos irmãos. Papa Francisco já advertiu diversas vezes sobre os perigos da fofoca e do julgamento, lembrando que quem se prende a esses comportamentos precisa de uma verdadeira conversão.
A Paróquia Sant’Ana de Londrina, em um artigo baseado nos ensinamentos do Papa Francisco, explica que a crítica constante é um mal que destrói relacionamentos e envenena o coração. O Santo Padre frequentemente alerta que as palavras podem ser usadas para edificar ou destruir.
A Bíblia nos orienta a usar nossas palavras para o bem (Efésios 4,29): “Nenhuma palavra torpe saia da vossa boca, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem”.
Na Quaresma, podemos usar esse tempo para purificar não só o que entra em nosso corpo (como no jejum alimentar), mas também o que sai dele – nossas palavras e pensamentos sobre os outros.
Experimente essas práticas para cultivar um coração mais misericordioso e paciente:
Jejuar de críticas não significa ignorar o mal, mas aprender a corrigir com amor, acolher com paciência e falar apenas o que edifica. A Quaresma é um convite à mudança interior. Se usarmos esse tempo para controlar nossas palavras e pensamentos, chegaremos à Páscoa com um coração mais leve e mais próximo de Deus.
Que tal começar o desafio hoje? Ao final da Quaresma, você pode perceber que esse “jejum” se tornou um novo estilo de vida — mais pacífico, mais amoroso e mais santo. “Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mateus 5,7).
Oferecer o trabalho doméstico a Deus é uma sugestão para viver a Quaresma
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