Neste mês dedicado a São José, somos convidados a olhar para este modelo de pai amoroso, esposo fiel, trabalhador dedicado e homem justo que sempre esteve pronto para fazer a vontade de Deus.
A Bíblia conta que muitas das vezes que José se sentiu angustiado ou confuso, as respostas lhe eram reveladas em sonhos. Com isso, ele soube compreender, acolher e confiar na vontade divina. Um desses acontecimentos é relatado em Mateus (1,20-24), quando um anjo do Senhor aparece em sonho e diz:
“José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que Ela concebeu é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados. Despertando do sono, José fez como lhe ordenou o anjo.”
São José é exemplo diário de santidade. Neste mês dedicado ao pai adotivo de Jesus Cristo, aproveite para conhecê-lo melhor por meio de três dos seus títulos e acompanhe a famosa Novena de São José.
Um dos títulos mais queridos pelos devotos de São José, dentre os que lhe são atribuídos, é o de Protetor da Santa Igreja. Ele tem esse título por ensinar a cuidar das coisas de Deus com zelo e simplicidade. Foi por meio de José que Deus providenciou boas condições para que o Menino Jesus crescesse em segurança, protegendo-o de muitos dos perigos ao corpo e educando-o também para evitar o que é perigoso para a alma.
São José foi fiel aos planos divinos, contribuindo para que a graça pudesse ser abundante no mundo. Confessou Sua fé nAquele a quem se comprometeu a amar e proteger e, assim, ao Seu povo e Igreja.
“Ele é a Cabeça do corpo, da Igreja. Ele é o Princípio, o primogênito dentre os mortos e por isso tem o primeiro lugar em todas as coisas” (cf. Col. 1,18).
São José era um reconhecido carpinteiro e que não poupava esforços em sua pobre oficina para se dedicar a ganhar o pão de cada dia e sustentar sua família. Foi nesse ambiente de esforço que Jesus se colocou em contato próximo e direto com a realidade diária do trabalho humano.
Assim, a Igreja ensina que “com a encarnação, o Filho de Deus se uniu de um certo modo a cada homem. Trabalhou com mãos do homem, amou com coração humano, agiu com a vontade do homem” (Gaudium et Spes 1,22). Dessa maneira, Jesus se fez solidário com todas as dimensões da vida do humana, inclusive no trabalho, vivenciando-o em sua totalidade.
No início da humanidade, o trabalho era uma colaboração do homem no aperfeiçoamento da criação visível (cf. Gênesis 3,17-19) e isso não era um peso, mas uma realização e uma alegria.
O homem foi feito para o trabalho e o trabalho para o homem, e Jesus mostrou o valor dessa lei, inclusive oferecendo para a humanidade o seu trabalho para nossa redenção.
São José testemunhou e partilhou dessas atividades, pois “graças ao seu banco de trabalho, junto do qual exercitava o próprio ofício juntamente com Jesus, José aproximou o trabalho humano do mistério da redenção” (Exortação Apostólica Redemptoris Custos, nº 22).
Para o povo judeu, um indivíduo justo era mais do que alguém meramente honesto ou de reto comportamento. Ser justo, na verdade, era o ápice de toda a espiritualidade judaica. O justo era o indivíduo que alcançava o absoluto amor a Deus, inclinado a sempre fazer Sua vontade. Ele não se desviava ou pendia para o mal, mas o vencia em seu coração por intermédio da oração, do jejum, do seguimento da lei divina, entre outras posturas recomendadas.
A Palavra de Deus era sempre seu modelo de vida e ele não se realizava em outra coisa a não ser na relação de fidelidade ao Seu Senhor. No momento mais importante da história da nossa salvação, Deus quis escolher e preparar um justo para cuidar dos Seus bens mais preciosos: Jesus e Maria.
Como São Bernardo diz: “O Senhor encontrou José segundo o Seu coração e lhe confiou com plena segurança o mais misterioso segredo do Seu coração. A Ele desvelou a obscuridade e os segredos de Sua sabedoria… aquilo que numerosos reis e profetas desejavam escutar e não ouviram foi concedido a São José, que não apenas O viu e O ouviu, O abraçou, O beijou, O alimentou e d’Ele cuidou” (Homilia Super Missus est: PL 183,70).
São José, providenciai!
Ó glorioso São José, a quem foi dado o poder de tornar possíveis as coisas humanamente impossíveis, vinde em nosso auxílio nas dificuldades em que nos achamos. Tomai sob a vossa proteção a causa que vos confiamos, para que tenha uma solução favorável.
(faça o seu pedido)
Ó São José muito amado, em vós depositamos toda nossa confiança. Já que tudo podeis junto a Jesus e Maria, mostrai-nos que a vossa bondade é igual ao vosso poder.
São José, a quem Deus confiou o cuidado da Sagrada Família, protegei, amparai e providenciai esta causa que peço agora.
Saúde física e psíquica… São José, Providenciai.
Emprego…
Cura das feridas da alma…
Harmonia na vida familiar…
Restauração do Matrimônio…
Solução na justiça…
Amparo na velhice…
O pão nosso de cada dia…
Estabilidade na vida financeira…
(coloque outras causas para São José, providenciai)
São José, alcançai-nos a graça de vivermos e morrermos no amor de Jesus e Maria.
São José, providenciai!
São José, providenciai!
São José, providenciai!
Oremos: Deus, em vossa Providência, infinitamente sábia, escolheu São José para esposo da Virgem Santíssima. Concedei-nos que aquele mesmo que veneramos como protetor, mereçamos tê-lo no céu por nosso intercessor. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.
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