Caminhamos como se enxergássemos tudo, mas acabamos tropeçando nas nossas próprias escuridões
Andamos como se enxergássemos claramente o caminho, mas na caminhada muitos param, caem e/ou tropeçam nas escuridões que existem dentro de si.
Muitos julgam, apontam e até ditam regras na vida dos outros, porque é muito mais fácil falar dos “tropeços” dos outros do que cuidar do seu próprio caminho.
Muitas das escuridões são, inclusive, protegidas de maneira inconsciente. Dessa forma, não são trazidas para o consciente, e, portanto, continuam sendo evitadas e “desconhecidas”.
O maior problema de não as tratar é que muitas atitudes do dia a dia são refletidas por conta delas. Enquanto não se busca conhecer e tratá-las, continua o sofrimento e prejudica ainda mais as relações, porque não conhece a raiz do problema.
Elas são instaladas através de resultados das experiências que temos desde que nascemos, ou até mesmo antes disso, a origem dessas escuridões é diferente para cada um de nós, mas em todos os casos, negar, pular ou ignorá-las não vai trazer a luz para a vida.
A luz, a escuridão, o bem, o mal, o medo estão todos presentes em cada um de nós, e ao experienciar cada um deles, precisamos conscientemente saber que eles só existem para que possamos evoluir.
Andar na luz é bom, só que é a passagem pela escuridão que nos faz amadurecer e crescer diante das dificuldades que nos acometem.
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