Estamos nos aproximando do período que chamamos de carnaval. Tanto a data quanto o nome envolvem o contexto religioso, pois antecede outro período tão conhecido por nós que é a Quaresma. O termo carnaval tem origem no latim carnis levale, que significa “retirar a carne”.
A Igreja Católica instituiu esse período para o jejum como uma preparação que devia ser praticada durante a Quaresma, com o objetivo de controlar os prazeres mundanos.
Engana-se quem pensa ser uma festa originalmente brasileira: já existe desde a antiguidade e tem suas origens nas festas e cultos da Grécia Antiga, em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Nessas festas, as pessoas se divertiam e chegavam ao exagero da embriaguez. Em Roma, eram também muito comuns e homenageavam o deus romano do vinho, chamado Baco. Daí talvez venham os exageros que costumam ser cometidos nesse período.
A Igreja não condena a alegria e a felicidade que normalmente essa festa folclórica, que já faz parte de nossa cultura, causa nas pessoas. Mas alerta aos cuidados com os exageros: não podemos esquecer nossa essência católica cristã. Quem quiser vivenciar o carnaval deve fazer de forma equilibrada, na convicção de nossa fé e maturidade humana.
Como diria Santo Afonso: “Expor-se a uma ocasião próxima de pecado mortal, que se poderia evitar, já é pecado mortal de imprudência”. Portanto, as pessoas podem se divertir, mas o coração não pode se distanciar de Jesus Cristo, que é a verdadeira razão de nossa alegria e felicidade.
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