O Museu Histórico do Vaticano acolhe sob suas salas e corredores, por meio de retratos, trajes, insígnias, carruagens ou papamóveis, a longa trajetória da Igreja. Cada objeto é parte da história de Pontificados, da Santa Sé e da fé. É um local especial para contemplar como a tradição católica atravessa os tempos e convida o fiel a reconhecer sua própria história na grande narrativa da Igreja.
Fundado em 1973, por vontade do então papa Paulo VI, O Museu Histórico do Vaticano respondia ao intuito de preservar e dar conhecimento a elementos históricos, litúrgicos, cerimoniais, administrativos e artísticos que testemunham a vida da Igreja e do Estado Pontifício ao longo dos séculos.
Originalmente instalado em espaços discretos, foi transferido em 1987 para o piso nobre do Palácio do Latrão, que é a antiga residência papal, e foi oficialmente reaberto ao público em março de 1991.
O museu recolhe fragmentos da memória da Igreja, preserva vestígios de épocas passadas e oferece ao visitante uma percepção concreta da dimensão histórica, institucional e espiritual da Sé de Roma.

Dentro das salas do Museu Histórico estão:
Essa parte do museu revela que a história da Igreja que é uma dimensão institucional, com papas, guardas, cerimônias e missão.

Um dos ramos mais fascinantes do museu encontra-se no Padiglione delle Carrozze — Pavilhão das Carroças — dentro dos Museus do Vaticano. Inaugurado em 19 de abril de 1973, apresenta uma coleção histórica de carroças cerimoniais e de gala, algumas datadas do século XIX; sedan chairs, litorinas e liteiras usadas antigamente para a mobilidade papal; automóveis históricos, como os primeiros carros utilizados por papas.
Essa coleção é um registro concreto de como a Igreja, ao longo dos séculos, soube se adaptar aos tempos sem perder sua identidade. Cada veículo, mesmo o mais opulento ou antiquado, testemunha uma época, uma mudança, uma forma de presença pública da Igreja.

Visitar esse museu é uma experiência de unidade entre fé, história e cultura. Para quem crê, ver os objetos antigos faz crescer a consciência de pertencer a uma longa linha de gerações que celebraram a mesma fé. Para o fiel, é motivo de admiração e também de reconhecimento de que somos parte de uma Igreja viva, com passado, presente e futuro, chamada a testemunhar o Evangelho através das eras.

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