O desejo vem do coração e o Catecismo da Igreja Católica, do número 2514 ao 2533, explica que toda pessoa é feita de alma e corpo. Mas algumas tendências acabam por causar certa contrariedade entre essas duas dimensões, que são chamadas concupiscências, ou seja, ambições desmedidas e exageradas pelo prazer, pelo poder e pelas posses.
Por exemplo: a alma humana almeja o amor gratuito, mas a concupiscência do prazer pede por mais e mais doses de satisfação e, cedendo a esse anseio, conduz a práticas egoístas, como a infidelidade e vícios, por exemplo. Para corrigir esse comportamento a pessoa precisa, com o uso da inteligência e da vontade, purificar o coração das más intenções, afim de que a alma seja livre para amar de forma sincera e desinteressada.
Do coração procedem as más intenções, os assassínios, os adultérios, as prostituições (Mateus 15,19). Isso inclui, obviamente, desejar a esposa ou o marido de outra pessoa. Esse tipo de maldade do coração deve ser combatido e para isso podem ser utilizados muitos meios, como a busca de ajuda psicológica, direção espiritual com um sacerdote ou religioso, a maior frequência aos sacramentos, leitura bíblica e oração, tomada de atitudes para se evitar a ocasião de cair em tentação, se afastar de algumas pessoas que inspiram o mal comportamento, etc.
Os Mandamentos da Lei de Deus, ou Decálogo, são as dez frases que o próprio Deus escreveu em tábuas de pedra, conforme o relato do livro do Êxodo (Capítulo 20) e do livro do Deuteronômio (capítulo 5). Essas tábuas ficaram conhecidas como Tábuas da Aliança, pois elas revelam o caminho que Deus propõe para que o homem se liberte da escravidão do pecado e O ame.
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